“E vós, irmãos, não vos canseis de fazer o bem.”
Paulo (II Tessalonicenses, 3:13)
É muito comum encontrarmos pessoas que se declaram cansadas de praticar o bem. Estejamos, contudo, convictos de que semelhantes alegações não procedem de fonte pura.
Somente aqueles que visam determinadas vantagens aos interesses
particularistas, na zona do imediatismo, adquirem o tédio vizinho da desesperação, quando não podem atender a propósitos egoísticos.
É indispensável muita prudência quando essa ou aquela circunstância nos
induz a refletir nos males que nos assaltam, depois do bem que julgamos haver semeado ou nutrido.
O aprendiz sincero não ignora que Jesus exerce o seu ministério de amor
sem exaurirse, desde o princípio da organização planetária. Relativamente aosnossos casos pessoais, muita vez terá o Mestre sentido o espinho de nossa ingratidão, identificandonos o recuo aos trabalhos da nossa própria iluminação; todavia, nem mesmo verificandonos os desvios voluntários e criminosos, jamais se esgotou a paciência do Cristo que nos corrige, amando, e tolera, edificando, abrindo nos misericordiosos braços para a atividade renovadora.
Se Ele nos tem suportado e esperado através de tantos séculos, por que não
poderemos experimentar de ânimo firme algumas pequenas decepções durante alguns dias?
A observação de Paulo aos tessalonicenses, portanto, é muito justa. Se nos
entediarmos na prática do bem, semelhante desastre expressará em verdade que ainda nos não foi possível a emersão do mal de nós mesmos.
https://youtu.be/2rhuP8k2udU...
https://www.youtube.com/watch?v=2rhuP8k2udU