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4 Dec 2021 17:36:22 UTC
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21 - José Silvério Horta, Júlio Diniz e Juvenal Galeno - Chico Xavier - Parnaso de Além-Túmulo
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21 - José Silvério Horta, Júlio Diniz e Juvenal Galeno - Chico Xavier - Parnaso de Além-Túmulo

39. José Silvério Horta.

Oração.

Pai Nosso, que estás nos Céus, Na luz dos sóis infinitos, Pai de todos os aflitos Deste mundo de escarcéus. Santificado, Senhor, Seja o teu nome sublime, Que em todo o Universo exprime Concórdia, ternura e amor. Venha ao nosso coração O teu reino de bondade, De paz e de claridade Na estrada da redenção. Cumpra-se o teu mandamento Que não vacila e nem erra, Nos Céus, como em toda a Terra De luta e de sofrimento. Evita-nos todo o mal, Dá-nos o pão no caminho, Feito na luz, no carinho Do pão espiritual. Perdoa-nos, meu Senhor, Os débitos tenebrosos, De passados escabrosos, De iniqüidade e de dor. Auxilia-nos, também, Nos sentimentos cristãos, A amar nossos irmãos Que vivem longe do bem. Com a proteção de Jesus, Livra a nossa alma do erro, Sobre o mundo de desterro, Distante da vossa luz. Que a nossa ideal igreja Seja o altar da Caridade, Onde se faça a vontade Do vosso amor... Assim seja.

40. Júlio Diniz.

POETA português, nascido em 1839 e desencarnado na cidade do Porto, em 1871. Com este pseudônimo, pois que o seu nome é Joaquim Guilherme Gomes Coelho, notabilizou-se mais como romancista, principalmente com As Pupilas do Senhor Reitor. A edição póstuma de Poesias exaltou, di-lo um comentador, as suas qualidades primaciais de prosador, sem embargo de possuírem os seus versos um certo encanto melancólico.

O Esposo da Pobreza

Francisco de Assis, um dia, Assim que deixara a orgia No castelo, Entregou-se à Natureza, A uma vida de aspereza Num canto doce e singelo. Abandonara a vaidade, Buscando a paz da humildade, A santa luz da harmonia; E nas horas de repouso, Francisco em estranho gozo A voz de Jesus ouvia: – “Filho meu, faze-te esposo Da pobreza desvalida, Emprega toda a tua vida Na doce faina do bem. Francisco, ouve, ninguém Vai aos Céus sem a bondade, Que é a grande felicidade De todos os corações. Esquece as imperfeições! ... Vai, conforta os desgraçados, Sedentos e esfomeados, Flagelados pela dor. Quem alivia e consola, Recebe também a esmola Das luzes do meu amor!” Francisco chorava e ria, E em divinal alegria Via os lírios e os jasmins, Que não fiam, que não tecem, Com roupagens que parecem Vestidos de Serafins; As aves que não trabalham E no entanto se agasalham, Nos celeiros da fartura, Saltando de galho em galho, Buscando a graça do orvalho, Bênção do Céu, doce e pura. Via a terra enverdecida Exaltando a força e a vida, A seiva misteriosa No seio dos vegetais, E a ânsia cariciosa Das almas dos animais. E sobretudo, inda via, A sacrossanta harmonia Do coração sofredor, Que n�
...
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