o escritor acontece trespassado, mutilado por placentas desorientadas sob a circularidade urente das onomatopeias dos estaleiros( agulhas acústicas deslizam na imutabilidade dos chocalhos das emboscadas e multiplicam-se compactamente sobre as curvaturas insaciáveis das enxadas que tentam nomear as estacas das hibernações nos acervos contrabandeados): esta transdução de sensações logogríficas inflecte nos meridianos imprevisíveis dos insulamentos e sem pontos de partida, sem pontos de chegada, sem gráficos, sem coordenadas, enfrenta os diamantes estranhos, os interruptores dos espelhos escalvados que anavalham as misturas do mundo, os bastidores das certezas-ziguezagueantes com o labirinto visionado acoplador de desejos rupturantes, de moradas incestuosas onde as anémonas da vacuidade das palavras são indissociáveis das mergulhadoras noctâmbulas, das cartilagens das crateras sulfatadas pelas impossibilidades ópticas___SIM____ fantasmagorias jugulares do mundo construindo passagens respiratórias, gestualidades bifurcadas, tapeçarias de textos irresolúveis noutra visão mineralmente aventada e ocultada entre os olhares primigénios e os anzóis dos ritmos das cabotagens que re-constroem as imagens das vozes relampagueantes para seduzirem, des-montarem as sombras dos rostos com os jogos dos reversos verberantes das vespas-ecoantes das alfândegas: tegumentos enfeixam-se na claridade das serpentes descontroladas(intervalos oblíquos oscilam nas gengivas dos trópicos e e os pânicos dos ancoradouros negam a exaustão dos olhares cheios de ganchos rudimentares)_____arcos da interrogação incandescem nas cavilhas das matrizes degoladas caoticamente pelos sedimentos dos ofícios sazonados( submergir vertiginosamente no inexplicável e buscar plasticidades no externo, nas tipografias cibernéticas, nos estendais caninos____traqueias transversais são tecidas no esgotamento das derivações do escrevente): o escritor na metamorfose das arenas repletas de ascensores ininterruptos e de fábulas latejantes: eis as faíscas predadoras de utensílios virginais internamente devorados pelo rumor das pistas-das-febres: orquídea gigantesca trilhada tremendamente pelas dobras do lodo das ressonâncias de quem espera pelas turgescências astrais dentro dos ângulos do deserto de um corpo sem trajectórias( o escritor no acidente incessante, na loucura intransponível: estuário de candeeiros concebidos pelas vértebras da errância: um pássaro aristocrata estimula-se e forja-se na pianista de exílios)... do livro Singradura do Capinador (Lisboa 2008) -~-~~-~~~-~~-~- Please watch: "PAPEAR COM OS AMIGOS " https://www.youtube.com/watch?v=wGwHZF6p4p0 -~-~~-~~~-~~-~- ... https://www.youtube.com/watch?v=rcywbqV6FRQ

O tempo passa e não vemos a vida passar. De repente, mais velhos, depois desse rio chamado Vida, não queremos mais perder tempo com tantas coisas que, no momento, são tão bobas e inúteis. Queremos coisas mais objetivas, claras e que nos permitam observar mais esse rio passar. Uma reflexão de André Gide e que serve para todos nós. Acho que o texto é muito melhor que essa descrição simplista que escrevi por total falta de inspiração. Espero que gostem. Produzido, editado e narrado por Carlos Eduardo Valente Texto traduzido do francês por Dominique Fretin Capa feita a partir de uma foto encontrada na internet, sem citação de autoria, trabalhada por Carlos Eduardo Valente Fundo musical vindo da Bibliteca do YouTube, com direitos livres. The Inner Sound de Jesse Gallagher Se vc quiser apoiar esse projeto, acesse: https://apoia.se/carloseduardovalente Pode apoiar também através de um PIX carlao50@gmail.com - Banco NUBANK Inscreva-se em nosso canal do YouTube: https://youtube.com/c/CarlosEduardoValente Seja membro deste canal e ganhe benefícios: https://www.youtube.com/channel/UCwJXedn6y5AKKKksevSa_Ug/join ... https://www.youtube.com/watch?v=wMCkLjxTbYo