Vigília Do Canto Gaúcho - 4ª Edição - 1986
Letra / Música:
*Ritmo:
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https://www.youtube.com/watch?v=2J7JHv8YV7k
Califórnia Da Canção Nativa - 34ª Edição CD 2 - 2005
"Trago restolhos de baile dum galpão de chão batido e um milongão campo afora"
Letra / Música: Armando Vasques / Adão Quintan
Ritmo: Milonga
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Trago restolhos de baile dum galpão de chão batido
E um milongão campo afora me cochichando no ouvido
Se o patrão me olhar de lado, com quem diz: isso é hora?
Qualquer coisa me despacho, pego os traste e vou me embora.
Oigalê vida lindaça, de china baile a cavalo,
Só que as vezes me "atrapaio" e esqueço o cantar dos galos,
Oigalê vida lindaça, de china baile a cavalo,
Só que as vezes me "atrapaio" e esqueço o cantar dos galos.
A lida campeira e um baile, o campo, um baita galpão,
Das patas do meu crioulo, vou marcando um milongão,
A lida campeira e um baile, o campo, um baita galpão,
Das patas do meu crioulo, vou marcando um milongão.
De cavalo não judio, cavalo pra mim é gente,
Sente dor, tem corpo e alma, só o desenho é diferente,
Solta um pelo de capincho, arrebentando alambrado,
Golpeio na armada do diabo, pra deixar de ser lasqueado.
Amanhã me vou ao bochincho, só volto ao clarão da aurora,
Trazendo um resto de baile, num milongão campo afora,
Trazendo um resto de baile, num milongão campo afora.
Um milongão campo afora, um milongão campo afora,
Trazendo um resto de baile, num milongão campo afora,
Um milongão campo afora, um milongão campo afora,
Trazendo um resto de baile, num milongão campo afora.
Áudio retirada do canal Sonidos del Sur
Fonte informação; http://docplayer.com.br/54295488-Staccatos-especial-acompanhando-a-california-apresentacoes-comentarios-apresentacoes-entrevistas.html
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https://www.youtube.com/watch?v=O2u0a4iTXY0
Coxilha Nativista - 7ª Edição - 1987
"O vento caminhador Cantava porque era vento Mas faltava o sentimento Que vem"
Letra / Música: Jayme Caetano Braun / Talo Pereyra
*Ritmo: Milonga
Conquistou o prêmio de 2º Lugar Troféu “Erico Verissimo”
Regravada na edição comemorativa da Coxilha Nativista - 15ª Edição - 1995.
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O vento caminhador
Cantava porque era vento
Mas faltava o sentimento
Que vem do mundo interior
E ouvindo coplas de amor,
Desde a mais xucra à mais doce,
Porque era vento, adonou-se
Do canto do payador.
A terra que me pariu
Do ventre da geografia
Com certeza não sabia
Qual ia ser meu feitio
Se era campo, se era rio,
Berro, trovão ou relincho,
Ou candeeiro de bochincho
Queimando só no pavio.
De certo a velha parteira,
Quando me banhou, piazinho
Ia assoviando baixinho
Uma milonga campeira
Ou quem sabe a mamadeira,
Depois que deixei o seio,
Era apojo de rodeio
De alguma tigra tambeira.
Daí talvez, esta ânsia
Daí talvez, este entono
De não ter dona nem dono
E me agrandar na distância;
Talvez daí a circunstância
Dos meus instintos selvagens
De andar rastreando mensagens
Que se extraviaram na infância.
Sempre existe algum refugo
Por buena que a tropa seja,
Vaqueano de sina andeja
Jamais me tornei verdugo
Não me vendo, não me alugo,
Pra mim o mundo é pequeno
E as lágrimas de sereno
Que a noite chora... eu enxugo.
Depois de enxugar o pranto
De tantas noites serenas,
Foram ficando terrenas
As deusas do meu encanto
Por isso, quando levanto
Meus versos ao firmamento,
Não sou mais que a voz do vento
Que se adonou do meu canto.
Áudio retirado do canal Sonidos del Sur
Fonte informação: Fonte informação:http://historiadacoxilha.blogspot.com/2010/05/7-coxilha-nativista.html
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https://www.youtube.com/watch?v=wsDwcrs6XHE
Califórnia da Canção Nativa - 22ª Edição - 1992
"Que é pelo lado do laço Que se desmontam os gringos"
Composição: Mauro Moraes
*Ritmo: Milongão
Também interpretada no álbum Entre Amigos - 1995.
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Pela tomada de conta, pelo ressaibo do trago,
Pega o violão e o cavalo, e deixa o verso em família,
Trabalha a dor oferecida, onde o começo termina...
Guarda este riso latente e essa ilusão passageira,
Permita ao pampeiro que adentre, onde a paixão cria ovelhas,
E passa a beber das nascentes
Quando a saudade emparelha...
Olhe de frente o sinuelo,
Banqueando na rédea o pingo,
(Que é pelo lado do laço
Que se desmontam os gringos.) Bis
Amarga a vida e o destino, pelo atropelo do zaino,
Enfrena de cabresto frouxo
Os ciscos de alguns cinamomos,
De quebra, arreia por conta uma milonga de campo...
Deixe "no mas" ao mosquedo, as tambeiras, os graúdos,
E te floreia alpedo, templando a bóia e o jujo,
Como quem renova aperos e incha o peito ao futuro...
Olhe disposto pra estrada, acomoda xerga por xerga,
Mas não te fies por nada, na figurama que enxerga,
Virando à toa os tarros numa mangueira de espera...
Áudio retirado do canal Sonidos del Sur
Fonte letra e informação: https://festivaisnativistas374743869.wordpress.com/2020/05/03/peao-do-meu-bage-neto-fagundes/
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https://www.youtube.com/watch?v=S1FjJ2DOYdU
Baile Gaúcho Vol.3 (1976)
Composição:
*Ritmo: Vanerão
Gaita ponto (Tio Bilia).
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Áudio retirado do canal: Márcio de Moraes
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https://www.youtube.com/watch?v=vgaYsMsaQhk
Vigília do Canto Gaúcho - 9ª Edição - 1997
"A saudade parceira é potranca arisca É cheia de manha esparra o chergão"
Letra / Música:Roberto Huerta / César Oliveira
Ritmo: Milonga Arrabalera ou Milongão
Também interpretada no álbum Na Hora do Amargo - 1997.
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A saudade parceira é potranca arisca
É cheia de manha esparra o chergão
E quando se pensa que tá bem montado
Ela corcoveia e nos larga no chão
Saudade haragana ventania em mim
É um frio de junho batendo no peito
São os olhos da gente estourando um rio
Carregado de mágoas saindo do leito
Saudade menina com cheiro agreste
Tem gosto de mate pelas madrugadas
É o canto triste de algum urutau
Que por certo anda chorando pela amada
Saudade é espora cortando por dentro
E machuca quando o coração se acalma
A gente se encolhe e procura uma luz
Claridade na escuridão da alma
Saudade são as cordas vivas da guitarra
Tangentes nos dedos do milongueiro
É o Uruguai nos versos do poeta
e na garganta de um missioneiro
Saudade é cisma de um viver provinciano
Sentimento dia a dia mais presente
E por mais que se tente esquecê-la
Ela procura morada na vida da gente
A saudade parceiro só sente quem tem
Um aperto no peito ante o adeus
Uma vontade enorme de pegar a estrada
E um coração grande onde abriga os seus
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https://www.youtube.com/watch?v=qJIqiEddVyw
Pa... Ra Pedro ! - 1967
"Era um baile lá na serra na fazenda da Ramada Foi por lá que um tal de Pedro se chegou de madrugada"
Letra e Música: José Mendes
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Era um baile lá na serra na fazenda da Ramada
Foi por lá que um tal de Pedro se chegou de madrugada
Só escutei um zum zum, mas não sabia de nada
Só ouvia mulher gritando: "Este Pedro é uma parada"
Para Pedro, Pedro para
Para Pedro, Pedro Para
Pedro Para, Para Pedro
Para Pedro, Pedro Para
Era o Pedro lá num canto beliscando a namorada
Para Pedro, Pedro para
Para Pedro, Pedro Para
Pedro Para, Para Pedro
Para Pedro, Pedro Para
Quando foi lá pelas tantas que a farra estava animada
Apagaram o lampião e a bagunça formada
As velhas se revoltaram, Pedroca não é de nada
E o Pedro brigou com as velhas e deu uma peleia danada
Para Pedro, Pedro para
Para Pedro, Pedro Para
Pedro Para, Para Pedro
Para Pedro, Pedro Para
Fazia cócega nas velhas e as velhas davam risada
Para Pedro, Pedro para
Para Pedro, Pedro Para
Pedro Para, Para Pedro
Para Pedro, Pedro Para
Pedro foi dançar um xote com uma velha apaixonada
E surgiu o velho da velha e a coisa foi complicada
Pedro correu pelos fundos e entrou numa porta errada
As moças levaram um susto e gritavam desesperadas
Para Pedro, Pedro para
Para Pedro, Pedro Para
Pedro Para, Para Pedro
Para Pedro, Pedro Para
Velha grudada no Pedro e o velho no Pedro agarrado
Para Pedro, Pedro para
Para Pedro, Pedro Para
Pedro Para, Para Pedro
Para Pedro, Pedro Para
E assim foi a noite inteira até o fim da madrugada
Para Pedro, Pedro para
Para Pedro, Pedro Para
Pedro Para, Para Pedro
Para Pedro, Pedro Para
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https://www.youtube.com/watch?v=qVMl89SuyxE
Califórnia da Canção Nativa - 20ª Edição LP 3 - 1990
"Ó mãe das nascidas manhãs Os cães farejam tuas irmãs Tende piedade de nós"
Letra / Música: Dilan Camargo / Newton Bastos
Conquistou a Calhandra de Ouro (Grande Vencedora) da Califórnia da Canção Nativa - 17ª Edição - 1987. Também interpretada Ângela Gomes na Coxilha Nativista - 13ª Edição - 1993.
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Ó mãe das nascidas manhãs
Os cães farejam tuas irmãs.
Tende piedade de nós
Herdeiros, parceiros
Dos pecados do mundo
No campo
No amplo
Na pampa sem fim
Tende piedade de nós.
Pampa, pampa
Pampa, pietá!
Pampa, pampa
Pampa, pietá!
Pampa
Quanta soga
Quanta sova
Quanta cova
Sem altura
Sepultura
Pá de corte
Ao pé da morte.
Ó pai dos rebanhos das reses
Ouve o tamanho das rezas.
Tende de piedade de nós
Campeiros, tropeiros
Despiedados, sem mundo
No campo
No amplo
No pampa sem fim
Tende piedade de nós.
Pampa
Quantas luas
Sangas nuas
Dores tuas
Só lonjuras
Criaturas
Pés sem sorte
Fé prá os fortes.
Fonte letra: https://guascaletras.blogspot.com/2013/04/pampa-pieta.html
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https://www.youtube.com/watch?v=-35EOqEBEA4
Glênio Fagundes
"Levantei Recém clareava Sanga da pipa na jarra Riquezas do dia a dia Crismei o sonho da lida"
Letra e Música: Glênio Fagundes
Ritmo: Milonga/Declamação
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Levantei
Recém clareava
Sanga da pipa na jarra
Riquezas do dia a dia
Crismei o sonho da lida
Na bacia de água clara
Depois enxuguei a cara
Com toalha de com dia
Piso de chão batido
Ritual capricho em baile
Na vassoura de guanxuma
A porta do rancho aberta
Emoldurando alvorada
Vejo vultos na canhada
Bebendo apojo da noite
Nos pastos da madrugada
Secando silêncio dos mates
No ronco do chimarrão
O choro acha de lenha
Põem saudade do fogão
Consciência que integra a vida
No claro ou na escuridão
Por entre tantas riquezas
Desconhece a solidão
...
https://www.youtube.com/watch?v=EyVctFBGxb4