Hoje venho com muita satisfação falar um pouco da minha querida terra, descreve neste vídeo OS ÚLTIMOS RAIOS DE SOL NO SERTÃO NORDESTINO, para mim uma visão esplendora, aquelas de encher os olhos do NORDESTINO, de fazer cosicas na alma. Só quem é NORDESTINO me entende quando me esforça para falar o que sinto, mas essa emoção não cabe em palavras... vivo longo desta terra, mas todas as vezes que venho ao meu chão é como se algo muito maior existisse entre nós, me sinto enraizado, fortalecido, cheio de seiva que corre em minhas veias dando-me forças para continuar sendo fiel a minha terra e aos costumes do meu povo e do meu chão.
Sou do Sertão, sou Nordestino, carrego comigo essa marca que tenho orgulho de engrandecer e mostrar para o Mundo que NORDESTINO não desiste nunca.
Um dos maiores problemas que a região Nordeste do Brasil teve que enfrentar desde as épocas mais remotas foi a seca. Os longos períodos de seca que assolaram a região nordestina brasileira provocaram a ruína de várias culturas agrícolas e criações de animais, bem como ceifaram a vida de milhares de pessoas. Alguns historiadores, como Marco Antonio Villa, ressaltam que os registros dos danos provocados pela escassez de água no Nordeste remontam às primeiras décadas da colonização, especificamente o ano de 1552.
Na época do Segundo Império, em 1877, registrou-se uma das maiores devastações provocadas pela seca no sertão nordestino. Com o advento da República e o início do modelo político dos oligarcas regionais, alguns projetos para diminuir o impacto da seca na população sertaneja foram aventados. Em 1909 foi criada a Inspetoria Federal de Obras contra as Secas (IFOS), que tinha por missão a construção de barragens e açudes para armazenamento de água. Entretanto, as ações da IFOS não bastaram para reter o impacto de um dos maiores períodos de estiagem já vistos no Nordeste, isto é, aquele do ano de 1915. Tanto na seca de 1877 quanto na de 1915, um dos estados mais afetados foi o Ceará. Nas duas ocasiões, milhares de sertanejos migraram para os entornos dos centros urbanos, como a capital, Fortaleza. Esse fato também ocorreu na seca de 1932.
A massa de retirantes do Ceará configurou-se como uma diáspora, dispersando-se por várias regiões do país. A região da Amazônia, por exemplo, em razão do desenvolvimento econômico em torno das seringueiras, acomodou uma leva de milhares de nordestinos. Entretanto, grande parte dessa massa converteu-se em legiões de “flagelados”, como eram denominados. Uma das soluções que o governo do Ceará encontrou para a situação dos flagelados foi a construção de campos de concentração.
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