A superioridade moral-espiritual da augusta Raça Vermelha foi por nós reiteradas vezes citada. Citamo-la de forma velada, deixando nas entrelinhas... no entanto, agora iremos falar sobre ela sem véus e sem
alegorias...
Para que fique bem firmado na mente e no coração dos Filhos de Fé, continuamos a afirmar que a Ia raça
humana propriamente dita (vide capítulo VI) surgiu aqui no BARATZIL, em seu Planalto Central. Há
milhares de anos, quando a Raça Vermelha surgiu, ela recebeu, em seu início, os Seres Espirituais ligados ao campo gravitacional do planeta Terra. A par desses Seres Espirituais, outros mais atrasados encarnaram, mas em outras regiões de terra firme (após aproximadamente 1.000 anos das primeiras encarnações no Baratzil).
Isso aconteceu em terras da própria América, em suas regiões Central e Norte. Bem, para que estamos dando
essas informações? É para que o Filho de Fé, na hora precisa de nossa exposição, possa entender como surgiu
o AUMBANDAN e como ocorreram as deturpações que acabaram culminando com o desaparecimento dessa
PROTO-SÍNTESE CÓSMICA.
Quando falamos sobre a superioridade moral da pura Raça Vermelha, devemos lembrar que ficou ela ainda mais fortalecida quando do encarne de Seres Espirituais de Pátrias Siderais adiantadíssimas em relação ao nosso esquema evolutivo.
Foram os Seres Espirituais de Pátrias Siderais distantes que incrementaram, para a então Raça Vermelha, os conhecimentos plenos e puros da Lei Divina. Antes do advento desses excelsos Seres Espirituais na Raça Vermelha, a mesma já possuía uma sólida concepção sobre as Coisas Divinas. Alguns Seres Espirituais elevados, de grande escol, tinham já lançado algumas sementes, tanto é que eles, os da Raça Vermelha daquela época, conheciam os MISTÉRIOS SOLARES e o MESSIAS — o CRISTO CÓSMICO.
Toda a futura TEOGONIA, bem como a pureza de suas concepções sobre as Coisas Divinas, era calcada num inflexível MONOTEÍSMO. Para eles, desde aquela época, a Divindade Suprema era TUPÃ.
Mas, em verdade, como surgiu a religião no seio da Raça Vermelha ou Tronco Tupy?
Logo que os primeiros missionários começaram a encarnar em seu seio, fizeram sentir que, para religarem-se com as verdades imutáveis, com as Coisas Divinas, necessitariam entender que havia um SER SUPREMO
e que o Mesmo possuía Emissários. Deveriam também entender que um de seus mais iluminados e expressivos expoentes-emissários tinha se responsabilizado pela TUTELA ESPIRITUAL deste "novo cenário
de Vida", onde deveria ser lançada a semente da Luz Espiritual que redimiria e libertaria todos os Filhos da Raça Vermelha e outros que futuramente encarnariam neste solo de elevação e recuperação.
Futuramente, muitos fariam a emigração para planos mais elevados da Vida Cósmica. Assim surgiram sua Teogonia, sua Mística de rara beleza e suas concepções sobre a Natureza física e hiperfísica. O religare, a
ligação do homem da Raça Vermelha com as Coisas Divinas, chamou-se AUMBANDAN. Esse vocábulo trino e Sagrado, que mais tarde se tornaria litúrgico, mágico e vibrado, foi, é e será bandeira do Amor e Sabedoria Cósmica. Mas, repisando, como era a crença dos Seres Espirituais da Raça Vermelha, dos Tupy?
Era uma crença calcada nos fundamentos mais puros da realidade cósmica. Até deixava de ser crença, pois era tão transparente a ligação com os Seres Espirituais do plano astral superior que todos na época...
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