Zélia Cardoso de Mello comenta sobre quem ganhou e quem perdeu com o Plano Collor - 1990
Zélia Cardoso de Mello, em entrevista ao Roda Viva, respondendo a repórter Eleonora de Lucena, esclarece sobre quem ganhou e quem perdeu com as medidas do Plano Collor. A mesma comentou sobre os bloqueios de recursos da poupança, desemprego e crescimento econômico.
Em 2015, Miriam Leitão criticou o possível aumento de impostos na época do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, e defendeu a desoneração da folha de pagamento das empresas, além da diminuição dos gastos públicos.
Todavia, em 2022, no governo do então presidente Jair Bolsonaro, a mesma economista não via com bons olhos a desoneração dos combustíveis, informando que "isso também beneficiaria o rico que tem carrão e que usa muito mais combustível. Então isso aumentaria a injustiça..."
Já em 2023, no início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Miriam Leitão disse que o governo não poderia abrir mão de 30 bilhões com o fim da desoneração dos combustíveis. Embora não tenha defendido o aumento do imposto em sua participação no Bom Dia Brasil do dia 28/02/2023, a economia escreveu em seu blog no jornal O Globo que "cobrar imposto da gasolina é o melhor do ponto de vista social, fiscal e ambiental".
Fontes:
https://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2015/05/pior-forma-de-fazer-ajuste-e-aumentar-imposto-diz-miriam-leitao.html
https://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2022/03/08/miriam-solucoes-que-parecem-faceis-estao-erradas.ghtml
https://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2023/02/28/miriam-leitao-sobre-reoneracao-da-gasolina-e-do-etanol-estao-discutindo-os-detalhes.ghtml
https://oglobo.globo.com/blogs/miriam-leitao/post/2023/02/cobrar-imposto-da-gasolina-e-o-melhor-do-ponto-de-vista-social-fiscal-e-ambiental.ghtml
Em uma entrevista a Rede Globo, em 1986, Maria da Conceição Tavares, economista e professora, se emocionou ao falar sobre o Plano Cruzado, implementado em 28 de fevereiro de 1986. Dentre as medidas deste Plano haviam: congelamento de preços, corte de três zeros e indexação dos salários.
Em 1986, há época economista da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Aloizio Mercadante fez um vídeo informando o aparentemente sucesso do tabelamento de preços, uma das medidas impostas pelo Plano Cruzado, lançado por José Sarney (Presidente da República) e Dilson Funaro (Ministro da Fazenda) em 28 de fevereiro de 1986. O Plano vigorou até 16 de janeiro de 1989, sendo substituído pelo Cruzado Novo. A título de curiosidade, a inflação de março até dezembro daquele ano terminou em 606,20%.
O presidente Fernando Collor de Mello apresentou o Plano em seu primeiro dia de mandato. As principais medidas eram: congelamento dos preços; confisco de contas correntes e contas poupança; substituição da moeda Cruzado Novo pelo Cruzeiro; aumento de impostos.
O Jornal Nacional informou em sua abertura como foi o primeiro dia do Real, a nova moeda implementada com o objetivo de acabar com a hiperinflação do país. Todavia, alguns antigos hábitos ainda prevaleciam...