Glênio Fagundes - 1988
"Sei que a vertente não traz em si intenção de saga muito menos pretensão de rio mas creio"
Letra e Música: Glênio Fagundes
Ritmo: Canção
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Sei que a vertente não traz em si
Intenção de saga muito menos pretensão de rio
Mas creio que na constância de nascer vertente
Se torna no tempo e semente de sanga na infância do rio
O sono das invernias
Entristece os bamburrais
Onde dorme parronais
No gris das tardes sombrias
Murmura canção perdida
No silêncio das imagens
É o arroio pelas margens
Deixando estrada comprida
No sono lento do vagar ausente
Existem coisas que um solito sente
Pela distância que separa amada
É um mate amargo que ela me faz sempre
E a china é sempre onde termina a estrada
Três potreiros de distância
Dou boca rumbiando ao rancho
Porque meu peito carancho
Vem sofrenando esta ânsia
A patroa e a piazada
A criação e o arvoredo
Querências do meu segredo
Que eu não esqueço por nada
Água chão
O petiço do piá
A cuscada em alarido
A criação e o arvoredo
A cacimba da sanguinha
A mangueira do potreiro
O galpão da casa grande
A alegria da porteira
...
https://www.youtube.com/watch?v=XqKMNu49AXw
Sapecada da Serra Catarinense - 17ª Edição - 2017
"Serra abaixo serra a cima reponto meus cargueiros Levo charque e toicinho fazendo muito"
Letra / Música: Iradi Rodrigues Chaves / Jones Andrei Vieira
Ritmo: Toada
Violões: Leandro Marx e Aloizio Felizardo
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Madruguei a tropa re-atando a cargueirada
Dez mula das buena pros arreio uma gateada
Nos pessuelo de garupa: Cuia e cambona preparada
E uma gaita de oito-soco companheira da sesteada
Meus cargueiros vão de tiro abrindo picada
Nas broacas tem paçoca na mula bragada
Tropeio minha querência levando nas serenatas
Um assovio pra forma, algum cincerro e mais nada
(Refrão)
(Serra abaixo serra a cima reponto meus cargueiros
Levo charque e toicinho fazendo muito dinheiro
Descarrego em Laguna, de Torres vem o Sal
Vai o tropeiro das Lajens...
Serra abaixo serra a cima reponta seus cargueiros
Leva charque e toicinho, fazendo muito dinheiro
Assim se fez serrano, conhecedor das paragens
Estradear é seu destino, vai o tropeiro das Lajens)
A minha história traz cargueiros do passado
Meu avô tropeiro, pai seguiu o seu legado
Minha herança traz no ofício o retrato emoldurado
Reponto tropas de sonhos n'algum verso estampado
Segura as mulas, já conhece o ritual
Na Serra do Doze a garrucha manda o sinal
Um balazo pra avisar: Quem sobe não é por mal
Na trilha não passam dois se protege os animal
(Refrão)
(Serra abaixo serra a cima reponto meus cargueiros
Levo charque e toicinho fazendo muito dinheiro
Descarrego em Laguna, de Torres vem o Sal
Vai o tropeiro das Lajens...
Serra abaixo serra a cima reponta seus cargueiros
Leva charque e toicinho, fazendo muito dinheiro
Assim se fez serrano, conhecedor das paragens
Estradear é seu destino, vai o tropeiro das Lajens)
Madruguei a tropa re-atando a cargueirada...
Contribuição Guga C.
Contribuição letra: Pedro Cecconi.
Fonte informação ritmo: https://www.querenciafmlivramento.com/?p=198
Fonte informação músicos: https://www.lagesdiario.com.br/2017/06/17-sapecada-da-serra-catarinense-e-atracao-no-palco-nativista-neste-domingo-11.html
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https://www.youtube.com/watch?v=omR0UV5bbx8
Acampamento da Arte Gaúcha - 14ª Edição - 2006
Composição: Maurício Barros
*Ritmo: Milonga
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*Sem certeza quanto a informação
►Contribuição: Carlos R.H.
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https://www.youtube.com/watch?v=ITlpeB9ZbOE
Payador, Pampa, Guitarra - 1976
"Chamarrita, chamarita Chamarrita y Vichadero Te canto bien despacito Pa que aprendam"
Letra / Música: Carlos / Santiago Soares de Lima
Ritmo: Chamarrita
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Chamarrita, chamarita
Chamarrita y Vichadero
Te canto bien despacito
Pa que aprendam los puebleros
La frontera está cerquita
Ya nos vamos arrimar
Con la marcha de esta noche
Talvez la pueda cruzar
Pero no importan las leguas
Que mi tropa há de marchar
Se a la vuelta compañero
Mi china me vá esperar
...hopa, hopa hopa, fora boi
chamarrita do meu pago
voltarei pra o teu amor
Igrejinha, Pirai
Me vuelvo alegre e feliz
Por passo real de São Luiz
Hospital y Vichadero
Pueblito em esta ocasión
Quiero volver em seguida
Y no encontraste dormida
Priendita Del corazón
...hopa...
En mis maletas troperas
Hay de todo para ti
Goiabada, abacaxi,
Rapadura, tambem chita
Mirá guriza que quiero
Tenerte siempre bonita
Cantando la chamarrita
Pa tu cerro Vichadero...
...hopa...
Chamarrita, chamarrita...
...
https://www.youtube.com/watch?v=sJ4yGwy1kl8
O Melhor dos Festivais - 2000
"Andei ausente, Santa Helena antiga e volvi aos poucos como quem retorna"
Composição: Gujo Teixeira, Fabricio de Oliveira Pereira e Paulo Henrique Teixeira de Souza.
*Ritmo: Chamamé
Também interpretada no CD Campo Largo - 2013
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Andei ausente, Santa Helena antiga e volvi aos poucos como quem retorna
Vim juntar lembranças que andavam perdidas e botar de novo meus sonhos na forma
Os meus olhos tinham nas retinas casas brancas imagens que guardei por tempos
Cerca de pedras, sombra de figueiras velhas guerreiras que moldaram ventos
(Juntei nas estradas dessas que se vão tantas palavras pra cantar pra ti
E continuar aquele verso antigo que pelo meio deixei por aqui)
Pra quem chega todo tempo é pouco pra estanciar recuerdos que andavam à toa
Feito meu gateado de lombo lavado que bebe a distância na água da lagoa
Arreio e esporas se pararam mansas junto ao cavalete do mesmo galpão
Memorial do tempo que ainda guarda versos e a minha história num fogo de chão
(Pra quem volta aos poucos como pra ficar Santa Helena ausente se a saudade aperta
E achar pousada numa sombra antiga na querência amiga de porteira aberta
...
https://www.youtube.com/watch?v=kdfxvTRMAV8
Missões, Guitarra E Herança - 1982
"Hoje, te vejo em guitarra Buscando os rumos de volta"
Letra / Música: Antonio Augusto Ferreira / Pedro Ortaça
*Ritmo: Milonga
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Hoje, te vejo em guitarra
Buscando os rumos de volta
Rastreando nós, os de ontem
Com força de gente nova
Hoje nasce um novo tempo
Quando te tornas presente
Trazendo nos teus pessuelos
Um pouco do solo alheio
Que rumo andavas querendo
Quando te fizeste ausente
Que raízes estrangeiras
Te supririam as feitas
Me perguntas por meu pai
Eu me sinto um pouco ele
Com um elo da corrente
Que não se acaba jamais
Eu te olho emocionado
Querendo ser o que sou
Como eu sonhei ser dotado
Da fibra do teu avô
Como eu sonhei ser dotado
Da fibra do teu avô
Canta, meu filho, canta
As rebrotadas raízes
Que a herança de muitas cinzas
Vai te brotar da garganta
Canta, meu filho, canta
As rebrotadas raízes
Que a herança de muitas cinzas
Vai te brotar da garganta
Que a herança de muitas cinzas
Vai te brotar da garganta
►Fonte letra; Site Letras
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https://www.youtube.com/watch?v=_pcTVOtpowA
Águas do Rio Grande - 2001
"Sem camisa na beirada Bombachita arremangada"
Letra: Helmo de Freitas
*Ritmo: Chamamé
Também interpretada no Reponte da Canção Crioula - 11ª Edição
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Um medo de andar solito
Ouvindo vozes e gritos
E até do barco um apito
Na sua imaginação
Olhos esbugalhados
Do moleque assustado,
Olhando aquele mar bravo
Ora doce, ora salgado
Num temporal de verão
Sem camisa na beirada,
Bombachita arremangada,
Botou petiço na estrada
Quando a areia lhe guasqueou
Sentiu um arrepio
Com aquele ar frio
Que o açude e rio
E as águas que ele viu
Não lhe provocou
(Coqueiro e figueira dos matos
E a bela Lagoa Dos Patos,
Ó verdadeiro tesouro
Lago verde-azul
Que na América Do Sul
Deus botou pra bebedouro)
Tempos que ainda tinha
O bailado da tainha
Quando o boto vinha
Com gaivotas em revoada
E entre outros animais,
No meio dos juncais,
Surgiam patos baguais
E hoje não se vê mais
Este símbolo da aguada
Nas noites de lua cheia,
A gente sentava na areia
Para ver se ouvia a sereia
Entre as ondas cantando
E hoje eu volto ali,
No lugar em que vivi,
Onde andei quando guri
E olho lagoa em ti
E me enxergo chorando
(Coqueiro e figueira dos matos
E a bela Lagoa Dos Patos,
Ó verdadeiro tesouro
Lago verde-azul
Que na América Do Sul
Deus botou pra bebedouro)
...
https://www.youtube.com/watch?v=WnYTKES9f1Y
35 Mega Sucessos - CD 1 - 2010
"Aos desgarrados do pago Que tem no peito uma ânsia De encurtar a distancia"
Letra e Música: Leonardo
*Ritmo: Chamarra
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Aos desgarrados do pago
Que tem no peito uma ânsia
De encurtar a distancia
Da querência onde nasceu
Estou trazendo noticias
Numa cantiga de afago
E o recado que trago
Ao filho que se perdeu.
O rio grande não esquece
De todos os desgarrados
Que mesmo estando afastados
Não perdem a identidade
E o que mais tem importância
Do tamanho da distancia
Sempre e menor que a saudade.
Quando tu fostes embora
Pra viver nova experiência
Saibas que a terra que amas
Também chorou tua ausência
Se um dia o céu te chamar
Marcando o fim da existência
Morre gritando rio grande
E manda a alma pra querência.
Vou te dar outras noticias
Pra te deixar mais contente
O cantar da nossa gente
Esta bem mais xucro e mais chão
Quiseram fazer mudanças
No nosso regionalismo
Mas o puro gauchismo
Ainda joga de mão
Nesta cordeona que escutas
Fazendo amparo pro tema
Sonorizando um poema
Despretensioso que fiz
E uma homenagem sincera
No coração deste cuera
Pra te fazer mais feliz.
Quando tu fostes embora
Pra viver nova experiência
Saibas que a terra que amas
Também chorou tua ausência
Se um dia o céu te chamar
Marcando o fim da experiência
Morre gritando rio grande
E manda a alma pra querência.
Quando fizeres um fogo
Pra um churrasquito na brasa
Sei que vais lembrar de casa
Do fogonear no galpão
Não te envergonhes de nada
Se a saudade te abraça
Junta o choro da fumaça
Ao pranto do coração
Fale do pampa gaúcho
Com orgulho e reverencia
Não te esqueças da querência
Que ela nunca te esqueceu
Não sei porque foste embora
Mas quando achares que e hora
Volta que o pago ainda e teu.
Quando tu fostes embora
Pra viver nova experiência
Saibas que a terra que amas
Também chorou tua ausência
Se um dia o céu te chamar
Marcando o fim da experiência
Morre gritando rio grande
E manda a alma pra querência.
...
https://www.youtube.com/watch?v=jIMuHVFfVaU