#elitedoatraso #trabalhopedagógico #aulapública #guerrahibrida
Sequência de aulas públicas e leituras rente ao texto/dialogadas do livro "Guerra contra o Brasil" Rio de Janeiro: Estação Brasil, 2020
Como os EUA se uniram a uma organização criminosa para destruir o sonho brasileiro. A guerra contra o Brasil de que trata este livro não é do tipo convencional: não incendeia cidades nem utiliza bombas e mísseis. Para o consagrado sociólogo Jessé Souza, autor de A elite do atraso, as armas dessa guerra são o racismo, a subserviência da nossa elite econômica, a mentira, o fundamentalismo religioso e o fascismo latente da nossa tradição autoritária. Urdida e testada na sociedade americana, a guerra híbrida de que somos vítimas é uma estratégia baseada na manipulação de informações e na desestabilização de governos populares. Jessé defende que, no Brasil, ela encontrou uma organização criminosa disposta a colocar em prática sua máquina de morte, abrindo caminho para o assalto às nossas riquezas, o sucateamento da nossa indústria e o ataque aos direitos mais básicos da população. Esta não é nenhuma nova teoria conspiratória para explicar a nossa tragédia, e sim uma análise aguçada e abrangente que revela os detalhes sombrios de um projeto muito bem-articulado de destruição da arte, da cultura e da autoestima do povo brasileiro ? em nome de Deus, da pátria e do falso moralismo travestido de combate à corrupção.
Reinaldo Lobo*
https://domtotal.com/noticia/1474029/2020/10/a-guerra-contra-o-brasil/O nosso "complexo de vira-latas" nunca foi tão bem analisado quanto nesse livro do sociólogo Jessé Souza: A guerra contra o Brasil. O significado e a função da baixa autoestima brasileira são examinados minuciosa e profundamente, no interior de uma brilhante análise psicossocial da nossa submissão aos Estados Unidos, que chegou agora ao seu ponto de maior humilhação sob o governo Bolsonaro.
Para os interesses norte-americanos convém que o Brasil continue a ser uma republiqueta fornecedora de matérias primas, agrário-exportadora, dependente e humilhada. Precisavam ser castradas as nossas pretensões de potência emergente, com autonomia e capacidade de negociação, reveladas, sobretudo, no período Lula e Dilma, gerando novidades como os Brics.
Fazia parte dessa estratégia - que não é nenhuma teoria conspiratória, como alegam os críticos de Jessé Souza - o apoio das elites do atraso dentro do Brasil, inclusive de sua classe média branca, racista e americanófila, deslumbrada com Miami e os manufaturados para o consumo de massas.
Esse processo de submissão brasileira, que atinge seu auge com o regime inaugurado com o golpe jurídico-parlamentar de 2016 e a eleição do presidente de extrema
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https://www.youtube.com/watch?v=7tuZ85OQSOE