Irmão de manifestante preso por faixa contra Bolsonaro critica a polícia e relata aflição da família
Em entrevista à TV Democracia nesta sexta-feira (19), Erico Grassi, que é irmão do manifestante Rodrigo Grassi Cademartori, conhecido como Rodrigo Pilha, relata que teve dificuldades para localizar onde o ativista estava detido ontem e aponta que a família está “aflita” com a segunda prisão do militante do Partido dos Trabalhadores, feita pela Polícia Federal por conta de uma condenação por desacato, de 2014.
Rodrigo Pilha foi preso ontem pela Polícia Militar, com outros três militantes do PT, por estender uma faixa com uma suástica que chama o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de “genocida”. Neste caso, a PM realizou a prisão com base na Lei de Segurança Nacional, que é da época da Ditadura Militar. De todos os detidos, Pilha é o único que continua preso.
O irmão do ativista aponta que as polícias do Brasil estão atuando como um “braço armado de um governo fascista (de Jair Bolsonaro)”.
“É um estado de exceção, estamos com uma democracia tutelada desde o golpe contra a Dilma”, afirma Érico Grassi.
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