Trechos do Livro 'A Primeira e Última Liberdade' de Jiddu Krishnamurti Não achais, pois, importante descobrir o que é o desejo, e ver se ele pode ser transformado? O que é o desejo? Não é o símbolo e a respectiva sensação? O desejo é sensação, ligada ao objeto que se quer alcançar. Existe desejo sem nenhum símbolo e a respectiva sensação? Não existe, evidentemente. O símbolo pode ser um retrato, uma pessoa, uma palavra, um nome, uma imagem, uma ideia, que me dá uma sensação que me faz gostar ou desgostar. Se a sensação é agradável, desejo alcançar, possuir, conservar o respectivo símbolo, e continuar a fruir esse prazer. De vez em quando, segundo minhas inclinações e intensidades, troco de imagem, de objeto. Se estou farto, cansado de uma forma de divertimento, busco nova sensação, nova ideia, novo símbolo. Rejeito a velha sensação e adoto um nova, com palavras novas, novos significados, novas experiências. Resisto a velha e cedo a nova, que considero superior, mais nobre, mais satisfatória. Há, assim, no desejo, resistência e transigência, que implica tentação, e, naturalmente, no transigir, no ceder a determinado símbolo de desejo, há sempre temor à frustração. Adquira os livros de Jiddu Krishnamurti ou qualquer outro produto da Amazon através de nosso link e ajude o canal. 'A Primeira e Última Liberdade' de Jiddu Krishnamurti: (https://amzn.to/3ApBYFK) ?? Ajude-nos a manter o canal. Pix: sagradoamago@gmail.com Música: 'UAV - Avery Alexander': (https://www.youtube.com/watch?v=E3WSvkwxvXw) ... https://www.youtube.com/watch?v=xsXP33vboDc

Trechos do livro “A Meditation on I am”, de Rupert Spira "Despojada das qualidades que empresta a experiência, nossa natureza essencial é ilimitada ou infinita. Como tal, nosso ser não é 'nosso' ser; é simplesmente ser. Assim como a tela não é uma propriedade de nenhuma imagem ou filme em particular, o ser não é uma propriedade de nenhum objeto ou pessoa em particular. É simplesmente o ser íntimo, impessoal e infinito do qual todos e tudo derivam sua existência aparentemente independente. Em relação a nós mesmos, nosso ser compartilhado é referido como 'eu'. Em relação ao universo, às vezes é referido como 'Deus'. Embora ambas as palavras tenham associações e, portanto, limitações, cada uma transmite algo da natureza da realidade a que se refere. A palavra 'Eu' denota a intimidade do nosso ser compartilhado, enquanto a palavra 'Deus' evoca sua natureza impessoal e infinita. Podemos simplesmente nos referir a isso como 'presença', porque a presença é o fator comum em tudo o que é. Dado que estamos inextricavelmente ligados ao universo, nossa natureza essencial e a do cosmos devem ser uma e a mesma, assim como a natureza de uma onda e a natureza do oceano são uma. Esse entendimento foi expresso por Jesus quando ele disse: 'Eu e meu Pai somos um só'. Ou seja, meu ser essencial e o ser do universo são um só. O mesmo entendimento é expresso no budismo, 'Nirvana e samsara são um', indicando que a natureza essencial da nossa mente e a realidade do mundo são as mesmas. Essa verdade universal é ecoada na religião hindu, 'Atman e Brahman são idênticos'. Ou seja, o ser aparentemente individual de cada pessoa é o ser universal de Deus. Na tradição sufi, 'Quem conhece o seu eu conhece seu Senhor', ou seja, quem sabe o que é designado pelo nome 'eu' ou 'eu sou' está identificado com a realidade final do universo. Em outras palavras, a realidade final brilha em cada uma de nossas mentes como o conhecimento 'eu' ou 'eu sou', antes de ser colorido ou qualificado pela experiência. Como tal, 'eu sou' é o nome divino. Não pode haver esforço de maior importância do que a jornada para conhecer a si mesmo: reconhecer a própria natureza essencial, aquilo que dá origem à existência. De fato, se não sabemos a natureza do ser, como poderíamos saber a natureza de qualquer coisa que exista? A palavra 'existência' é derivada de duas palavras latinas, ex-, que significa 'fora de' ou 'de', e sistere, que significa 'para ficar'. Isso implica que qualquer coisa que exista se destaca do fundo do ser, assim como os objetos e as pessoas em um filme se destacam do fundo de uma tela. Claro, nenhum objeto ou pessoa em um filme realmente se afasta da tela; eles só parecem. Da mesma forma, nenhum objeto ou pessoa se destaca do fundo do ser puro; eles só parecem. Esse entendimento é ecoado no Bhagavad Gita, 'O que é nunca deixa de ser; o que não é nunca entra em existência'. Nada tem sua própria existência, mas tudo empresta sua existência aparente do ser de Deus, o único ser que existe. Há apenas uma realidade, e essa realidade está sozinha, indivisível, indestrutível, inteira, perfeita e completa. Assim como todos os filmes são uma coloração de uma única tela indivisível, todas as pessoas e coisas são uma modulação do ser puro. Ser é 'puro' porque não há nada em ser além de ser ele mesmo com o qual poderia ser misturado ou limitado. Como tal, é infinito, indivisível e, ao mesmo tempo, totalmente íntimo. Ele brilha em nós mesmos como o conhecimento 'eu' ou 'eu sou'. Isso não implica qualquer desprezo de pessoas ou coisas. Pelo contrário, estamos elevando as pessoas e as coisas ao seu status adequado. Estamos aliviando o mundo de seu status como um objeto a ser explorado, e estamos liberando as pessoas da projeção de 'outro' a serem oprimidos, aliviando assim as consequências inevitáveis que atendem a tais crenças. Em outras palavras, estamos removendo o filtro de crenças através do qual o universo foi fragmentado em uma aparente multiplicidade de objetos e outros. Estamos discernindo a unidade do ser na diversidade da existência, o 'radiância branca da eternidade' no 'prisma de vidro de várias cores', como o poeta Shelley o colocou. Nas palavras do cineasta Pasolini, estamos 'restaurando para a realidade seu significado sagrado original'. ? Ajude-nos a manter o canal Pix: sagradoamago@gmail.com Sagrado Âmago está também no: ? Instagram: (https://instagram.com/sagradoamago?igshid=ZDdkNTZiNTM=) ? Facebook: (https://www.facebook.com/sagradoamago) ? Tik Tok: (https://www.tiktok.com/@sagradoamago?_t=8a5mNvzSJoE&_r=1) Sagrado Âmago é uma iniciativa a serviço do despertar coletivo. ?? Música: "Lovemotives Meditation Music" https://www.youtube.com/watch?v=SS6TkedsuTw #rupertspira #meditação #nãodualidade #meditação ... https://www.youtube.com/watch?v=dR3Jt7_iUZk

Trechos do livro 'Quem Sou Eu?' de Ramana Maharshi O sentimento “eu não realizei” é o obstáculo à Realização. Na verdade já há a Realização. Não há nada mais a ser realizado. Se houvesse, a realização seria algo novo que não existia antes, mas que acontecerá em algum momento no futuro; mas tudo o que surge também desaparece. Se a Realização fosse algo assim não seria eterna e, sendo transitória, não valeria a pena ser buscada. Portanto, o que nós buscamos não é algo que vai começar a existir, mas sim aquilo que existe eternamente mas que está velado por nossas obstruções mentais. Tudo o que precisamos fazer é remover a obstrução. Não existe o “realizar o Ser”. Como é possível real-izar, ou “tornar real”, aquilo que já é real? As pessoas “realizam”, ou encaram como real, o que é irreal, e tudo o que precisam é desistir de fazer isso. Quando você fizer isso você permanecerá como [realmente] é e sempre foi, e o Real será Real. Todas as religiões e suas práticas surgiram apenas para ajudar as pessoas a desistirem de ver o irreal como real. ? Ajude-nos a manter o canal Pix: sagradoamago@gmail.com Sagrado Âmago está também no: ? Instagram: (https://instagram.com/sagradoamago?igshid=ZDdkNTZiNTM=) ? Facebook: (https://www.facebook.com/sagradoamago) ? Tik Tok: (https://www.tiktok.com/@sagradoamago?_t=8a5mNvzSJoE&_r=1) Música Cirrus - Scott Buckley (https://www.youtube.com/watch?v=d5TEafLZIP0&list=PL4EJWCM_RXBF5euXTlzhUgUsmnnZHsocG) Sagrado Âmago é uma iniciativa a serviço do despertar coletivo. ?? #ramanamaharshi #quemsoueu? #atman #despertarespiritual #meditação ... https://www.youtube.com/watch?v=vMpDodal-jw

#osho #meditação #ego #espiritualidade #autoconhecimento Trechos do livro 'A Jornada de Ser Humano', de Osho. "Você já viu um momento feliz? Já o observou? Na felicidade, você não existe. Quando você está apaixonado, você não existe. Se o amor estabeleceu morada em seu coração, ainda que por alguns momentos, você não existe. Quando você vê o belo nascer do sol, uma noite de lua cheia, um lago silencioso ou uma flor de lótus, de repente você não existe. Quando há beleza, você não existe. Quando há amor, você não existe". ================================= Adquira o livro 'A Jornada de Ser Humano', de Osho ou qualquer outro produto da Amazon através de nosso link e ajude o Canal Livro 'A Jornada de Ser Humano', Osho: (https://amzn.to/3S8yG0Y) Música: The Mistakes - Dovnilu (https://youtu.be/wfmiLX9rHwk) ?? Ajude-nos a manter o canal. Pix: sagradoamago@gmail.com ... https://www.youtube.com/watch?v=l0hkHqEfwKQ