Uma das pautas já antigas das feministas é sobre a remuneração do trabalho doméstico. A ideia parece ser tão grotesca que não prosperou como elas imaginaram.
Mas, como boas persistentes, elas tentam outros meios para que de algum modo o trabalho doméstico seja bancado. Agora, parece que a ideia que vingou é a de que esse pagamento seja incluído nas pensões alimentícias.
Sempre houve, em alguns casos em que a mulher ficou muitos anos cuidando apenas da casa e a separação veio depois que ela já estava em uma idade em que não é mais aceita no mercado de trabalho, um pagamento por parte do ex-marido de uma ajuda mensal até que ela conseguisse se estabilizar (o certo deveria ser levado em conta os motivos da separação, por exemplo, em caso de traição da esposa, a ajuda não seria efetivada, mas não é isso que acontece).
A novidade é esse auxílio ter como motivo o trabalho doméstico da esposa, caso esse que aconteceu na Espanha e que eu até fiz um vídeo a respeito.
O Brasil sempre consegue ir além. A jogada agora é colocar o dinheiro a ser pago pelo trabalho doméstico embutido na pensão alimentícia, pois nos casos em que a mulher ainda é relativamente jovem e pode entrar no mercado de trabalho, a justiça não estava concedendo pagamento diretamente para a mulher se sustentar.
Casamento virou uma negociata em que o homem é o que será feito de trouxa.
Sempre avisei que não entrem em relacionamento. De algum modo, imaginem o que quiserem imaginar, o homem vai sair perdendo de algum modo.
https://www.jusbrasil.com.br/noticias/vitoria-das-maes-solo-tribunal-de-justica-do-parana-reconhece-o-trabalho-domestico-no-computo-do-valor-da-pensao-alimenticia/2094166608
#casamento #relacionamento
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https://www.youtube.com/watch?v=bYWM9CPtKi8