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3 Jun 2022 18:33:45 UTC
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PESQUISA EM DEBATE - COM TARCIS PRADO JR. recebe Cacique Juvenal Payayá
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Juvenal Teodoro Payayá nasceu em 04/04/1945 em uma aldeia na Chapada Diamantina, o registrado é de Miguel Calmon-Ba, seus pais Cosme Teodoro da Silva e Ana Gonzaga da Silva tiveram como ascendentes indígenas Payayá da Cabeceira do Rio Utinga, na época, município de Morro do Chapéu; em ambiente tribal viveu sua primeira infância descalço, pelas serras, banhando no rio ou na roça ajudando os pais. Aos 11 anos, a convite de dona Maurícia, a mãe do Edilauro, viajou de trem, puxado por uma maria fumaça, pela primeira vez entre a estação das Flores, Rui Barbosa, e a estação da Calçada, em Salvador e gostou. Aos 13 viajou pela segunda vez com ‘seu’ Manoel de Maria Guedes entre a mesma estação das Flores até São Paulo. Aos 14 anos entre a estação Julio Preste e a estação de Maringá.
Acompanhando Chico de Zeca Marques para colher café na Fazenda Santa Terezinha em Umuarama, Paraná, na fazenda era o único que sabia ler, por isso torna-se sócio do empreiteiro. Como bom filho, retorna a São Paulo trazendo na bagagem uma larga experiência de vida aos 15 anos, sonhando alto não quer trabalhar na construção civil ou na indústria automobilística e assim ingressa no serviço público como contratado para entregar conta de água nas milhares de ruas de S. Paulo, por obra e graça da curiosidade descobre o Museu do Ipiranga e a Biblioteca Mario de Andrade, são deste tempo seus primeiros contos e poemas, e também outra significante descoberta: o Curso de Madureza Santa Ignez, aos 19 anos, onde aprende além das disciplinas curriculares, os primeiros passos da política estudantil, ingressando na luta contra a ditadura militar de 1964 chegando, como anônimo, a expor-se na luta mais aguerrida no Vale do Ribeira. Sempre irrequieto, apesar das idas e vindas, não se afastando por mais tempos do convívio dos pais, nos anos 70 surpreendeu a todos ao ser aprovado no vestibular da USP, o choque cultural foi marcante, abandona então a USP sem concluir os estudos de História e regressa definitivamente para a Bahia – lugar de índio é na aldeia –, sua aldeya natal. Como aluno de Economia da UEFS ajuda a fundar o Diretório Acadêmico de Economia Onestino Guimarães tornando-se seu primeiro presidente, depois ainda conclui o curso de Educação na UNEB e se especializa em Administração. No ramo editorial foi um profissional bem sucedido, torna-se pequeno empresário, ramo que abandona para dedicar-se a educação, à leitura, escrever textos.
Abraça a causa Indígena e a luta incansável pela afirmação do povo Indígena Payayá. Como professor atuou em diversas cidades e escolas. Para citar as instituições mais recentes: Colégio Senhor do Bonfim, F
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