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Escambo com Inêz Oludé e Jussara Salazar - Poesia mas e o tomate a R$12 o kilo?
Jussara Salazar é escritora e artista visual. Publicou Inscritos da Casa de Alice [1999], Baobá, poemas de Letícia Volpi [2002], Natália [2004], Caraurissonoros [2008], Carpideiras [2011], O gato de porcelana, o peixe de cera e as coníforas [2014], Fia [2016], O dia em que fui Santa Joana dos matadouros [Prêmio Hermilo Borba Filho, 2019] e Corpo de peixe em arabesco [2019] e O dia em que fui Santa Joana dos Matadouros [2021], finalista do Prêmio Jabuti 2021 É mestra em Estudos literários pela Universidade Federal do Paraná e Doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC/São Paulo.
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Inêz Oludé da Silva, artista plástica artivista, poeta subversiva, com formação em história da arte, arqueologia e pintura monumental. Membro fundadora da coalizão de artistas da Unesco pela difusão da história geral da África e diretora do Museu-Valise da história da escravidão, parceiro da Onu e da Unesco, cujas obras se encontram em exposição na Onu, em Genebra, no âmbito da década de pessoas de ascendência africana (2014-2024).
Participação nas coletâneas Quando les bruxellois d’ici et d’ailleurs racontent, contos, ed. Harmattan, Paris, Depoimentos, 68, a geração que queria mudar o mundo, Ed.Marcas da memória, Ministério da Justiça,Brasil. Cartas de Amor e de ódio, 2021, Kotter Editorial, Brasil, os Poemas
que o diabo amassou, 2021, ed. In-Finita, Portugal, Revoada para a Paz (inédito),
As aguas da memória, Poemas de subversão e a Cantata dos viajantes (em
preparação). Como artista participei de exposições em museus e galerias no Brasil, Europa, África, minhas obras fazem parte de numerosos catálogos de artes visuais. Apresento um canal no Youtube, no qual falo de Poesia, ilosofia e Política. Minha especialidade é incomodar e irritar os tiranos.
Nasci pernambucana, por sorte, mas a minha intenção não é fazer inveja a ninguém, mas, apenas dar uma informação para situar a origem da veia poética: o Moxoto e adjacências, de onde saíram grandes vates populares do cordel, da glosa, da embolada e do Repente nordestino. Ex perseguida politica, ex presa, ex exilada, resisti e sobrevivi a três ferozes ditaduras: Brasil, Chile, Argentina. Enfrentei os demônios dos outros e os meus.
Moro em Bruxelas, desde 1976, onde cheguei como refugiada politica. Estou viva, de pé, feliz, cabeça erguida, contando a história. Quem me prendeu já morreu, antes ele do que eu. O general argentino, morreu sentado na sua privada, uma morte melancólica para um general quatroestrelado, tão temido e poderoso. Até hoje eu rio Anarquista por convicção, pássaro migratório irrequieto por força das circunstâncias, alço voos entre as Américas, África e Europa.
O Mundo é meu país, minha pátria é a vida, minha bandeira é a minha pele.
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