Os pernambucanos Geraldo Azevedo e Maciel Salú revelam suas fontes de inspiração e como alguns encontros felizes definiram suas carreiras.
Geraldo Azevedo é um dos artistas mais representativos da música pernambucana. Além de cantor, é compositor e violonista. Hoje, seu repertório vai da MPB ao forró. “Fui criado na roça, em um ambiente onde Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro eram pessoas presentes na vida da gente antes de qualquer outro. Depois, quando fui para a cidade, comecei a ouvir rádio e a ter contato com Cauby Peixoto e Angela Maria”, conta Geraldo.
Maciel Salú tem um currículo extenso, que passa pela composição, pela carreira de cantor, rabequeiro, professor e até mesmo sucessor de uma das famílias mais ligadas à cultura do Nordeste. Cresceu no meio do maracatu, das cirandas e cocos. “Aprendi a tocar rabeca com o meu avô. Toda tarde, depois do almoço, ele gostava de pegar a rabeca, afinava e tocava lá no quartinho dele”, relembra Salú. “Um dia, quando ele não estava, peguei a rabeca e comecei a tocar todo desafinado. Quando ele voltou, duvidou que eu sabia tocar. Então pegou a rabeca, desafinou ela toda e me falou que primeiro era preciso saber afinar. E, aos poucos, foi me ensinando a tocar.”
Diogo Nogueira, Geraldo Azevedo e Maciel Salú cantam grandes sucessos, como É frevo, é Brasil, Casa da rabeca, O xote das meninas e Pelas ruas de Recife.
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https://www.youtube.com/watch?v=oH8YGHpD5YM