https://visaolibertaria.com/article/eadbcc22-480c-4384-b9d8-28d00d351810Referências:
HOPPE, Hans-Hermann. Uma Breve História do Homem – Progresso e Declínio. São Paulo: LVM Editora, 2018. 160 p.
DIAMOND, Jared M. 1937. Armas, Germes e Aço: os destinos das sociedades humanas. 24ª Edição. Rio de Janeiro: Record Editora, 2020. 475 p.
LEVITT, Steven D. & DUBNER, Stephen J. Freakonomics – o lado oculto de tudo que nos afeta. Edição ampliada. Rio de Janeiro: Alta Books, 2019, 333 p.
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Arelativização da propriedade privada está arraigada no pensamento intelectual da esquerda, e é quase impossível mudar isso nas sociais-democracias. Mas de onde vem essa repulsa toda à propriedade privada? O filósofo Jean-Jacques Rousseau (1712 – 1778) é um dos responsáveis pela visão coletivista da propriedade. A sua posição era contra a pessoa se apropriar dos recursos dados pela natureza. Assim ensinou em sua famosa máxima: “Evitai ouvir esse impostor; estareis perdidos se esquecerdes que os frutos são de todos e que a terra não pertence a ninguém.” Rousseau romantizou a natureza. Para ele, o homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe. Mas se tem um mito reacionário que ocupa a espinha dorsal do pensamento coletivista é o dos antepassados selvagens e puros que estavam livres dessa sociedade industrial de consumo, detendo sabedoria superior, mas que foi perdida em algum lugar de um saudosismo verdejante e belo. Coletivistas amam o mito do bom selvagem, que foi fortalecido por Rousseau. Amam-no porque lhes dá sustentação à ideia de que o homem será mais pleno se ele regredir do seu egocentrismo para o senso de comunidade. Para eles, não é a aspiração individual que deve contar, mas sim o “bem comum” – a comuna – a comunidade.
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