Em 26 de julho de 2023, a guarda presidencial do Níger avançou contra o presidente em exercício, Mohamed Bazoum, e conduziu um golpe de Estado. Uma breve disputa entre as várias Forças Armadas do país terminou com todos os ramos concordando com a remoção de Bazoum e a criação de uma Junta Militar liderada pelo comandante da Guarda Presidencial, general Abdourahamane "Omar" Tchiani. Esse é o quarto país da região do Sahel, na África, a sofrer um golpe de Estado – os outros três são Burquina Faso, Guiné e Mali. O novo governo anunciou que deixaria de permitir que a França se apropriasse do urânio do Níger (uma em cada três lâmpadas na França é alimentada pelo urânio proveniente do campo de Arlit, no norte do Níger). Horas depois de o golpe ter se consolidado, os principais Estados ocidentais – especialmente a França e os Estados Unidos – o condenaram, e pediram a restituição de Bazoum, que foi imediatamente detido pelo novo governo. Mas nem a França nem os Estados Unidos pareciam querer liderar uma resposta ao golpe. Para entender toda essa confução envolvendo o Níger e os países em seu entorno, a jornalista Vanessa Martina-Silva conversa com o Professor Adjunto da Universidade Federal do ABC (UFABC), membro do Núcleo de Estudos Africanos e Afro-brasileiros (NEAB-UFABC), e editor do periódico científico internacional "Agrarian South: Journal of Political Economy" (ed.Sage-Índia), Paris Yeros. Você acompanha esse bate-papo no Dialogando, na quinta-feira (24), às 17h, na TV Diálogos do Sul. -- Apoie este projeto. ✨ Faça uma assinatura solidária -- Trilha sonora "Berimbau" composta por Sérgio Bartolo com exclusividade para a Diálogos do Sul. Sérgio Bartolo, é baixista do grupo Funk Como Le Gusta, produtor musical e diretor de Criação. -- Quer ser nosso apoiador? Acesse nossa campanha de financiamento coletivo no Catarse: www.catarse.me/dialogosdosul Ou faça um PIX CNPJ: 58.726.829/0001-56 -- Acesse o site da revista em www.dialogosdosul.com.br Facebook: http://facebook.com/dialogosdosul/ Instagram: http://instagram.com/dialogosdosul/ Twitter: http://twitter.com/dialogosdosul ... https://www.youtube.com/watch?v=UlvmDn3i-qc

O amor pelo sionismo no Ocidente sempre manteve uma relação tumultuada com o genocídio. Sua raiz como ideologia política remonta a uma época em que os impérios europeus frequentemente justificavam a aniquilação daquilo que consideravam povos inferiores e bárbaros incivilizados. A concepção sionista europeia do século XIX, visando estabelecer e manter um estado nacionalista exclusivamente judeu em uma Palestina multirreligiosa, surgiu como resposta ao antissemitismo racial europeu. No entanto, desde o princípio, essa ideia também implicou no apagamento da história nativa Palestina e na desconsideração do significado político de sua longa presença secular em sua própria terra. Após o holocausto nazista que vitimou os judeus europeus, o filossionismo ocidental foi intensificado significativamente por um sentimento de culpa e empatia em relação à concepção de um Estado judeu. Atualmente, o filossionismo está em pleno curso, justificando o genocídio em Gaza em nome da defesa desse Estado judeu. Nas últimas semanas, os liberais e os Estados ocidentais deram um apoio esmagador ao “direito de Israel matar palestinos”. Esse apoio estridente quase não vacilou, pois Israel vem metodicamente realizando uma campanha de terra arrasada há mais de um mês, destruindo dezenas de milhares de casas, hospitais, escolas, mesquitas, igrejas e padarias, e submetendo a população de refugiados palestinos de Gaza a uma punição coletiva extraordinariamente cruel. Esse último episódio de filossionismo expõe mais claramente do que nunca o duplo padrão implacável que o sustenta: A história e a vida dos israelenses são valorizadas; a história e a vida dos palestinos, muçulmanos e cristãos são fundamentalmente desvalorizadas. Para tentar entender melhor essa questão humanitária que assola o povo palestino, o jornalista Paulo Cannabrava Flho conversa com o Bispo Primaz da Igreja Católica Anglicana, Editor e apresentador do Site e do Canal Cartas Proféticas, Dom Orvandil. Você pode acompanha esse papo no “Dialogando com Paulo Cannabrava”, nesta terça-feira (16), às 17h, na TV Diálogos do Sul. ... https://www.youtube.com/watch?v=mMtM-d-0_HA