Quando falamos em pré-história, isto é, em nosso passado ancestral no planeta, nos acostumamos, desde sempre, a pensar no homem de Neanderthal, com seus corpos disformes e rudimentares, vivendo em tribos perdidas e à mercê das intempéries.
E se tirarmos do foco das discussões antropólogos e paleontólogos, além de alguns poucos teólogos, despercebidos entre os bi-lhões de seres que habitam o planeta, nosso pensamento passa ligeiro e distraído sobre as considerações de nossas origens.
O homem contemporâneo, aprisionado numa cultura milenar que o tomou, de forma arbitraria e prepotente, habitante do centro do Universo, não se preocupa de fato em saber quem é, de onde veio, de que forma estaria ligado ao carma planetário e o que lhe reserva o futuro.
O tempo, precioso bem de que dispomos, não costuma ser considerado além de pequenas unidades para frente ou para trás, contadas em meses ou anos e, quando muito, séculos,
sendo que estes últimos, geralmente, não nos interessam.
Quando alguém se dispõe a falar na pré-história desta nossa insipiente humanidade, geralmente é ouvido, quando e se isso acontece, com um certo ar de enfado, do tipo:"...que bobagem!".
O tempo contado em milhões ou milhares de anos soa aos nossos ouvidos como algo absolutamente desnecessário de compreensão na luta da vida moderna, ávida de novas conquistas imediatas.
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