VISITANDO BAIRROS E SUBURBIOS
Dupla fisionomia do bairro - De dia - comercio
movimentado; à noite - solidão e ambiente perigoso.
Texto de Adam Emil;
Fotos dc Moacyr Silva;
(Sexta de uma série).
A Vila Rubim ocupa juntamente com a Ilha do Príncipe e a Volta de Caratoira a primazia de ser um bairro que não pode faltar aos noticiários policiais.
Diariamente, pode-se ler ocorrências ali registradas. Zona despoliciada, sofre, devido ao grande número de botequins e algumas casas de meretricio, a avalanche de malandros de todas as procedências, que transformam o local numa constante "dor de cabeça" para as autoridades.
Suas ruas mal iluminadas dão a impressão de um filme inglês de mistérios. Depois de certa hora da noite senhoritas não devem passar sozinhas pela Vila Rubim, e mesmo acompanhadas; São vitimas de pilherias e de vexames, É o bairro de duas faces.
De dia é a parte mais comercial da cidade, com centenas e centenas de pessoas atarefadas nas mais diversas profissões.
A noite, como dissemos, assemelha-se com os filmes inglêses, onde tudo é mistério, não se sabendo o que poderá acontecer. Crimes com requintes bárbaros tem ali ocorrido. São as duas facetas da Vila Rubim.
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https://www.youtube.com/watch?v=VS_Nz07Y0YA
Role Imobiliário com Willis de Faria (Passeio pela Baía de Vitória).
Com Renato Avelar e Fábio Pirajá.
O corretor Renato Avelar apresenta o Role Imobiliário que tem como propósito fazer uma abordagem do Mercado de forma leve e inusitada, convidando o telespectador a fazer um passeio pelas ruas da cidade de Vitoria, conhecendo não só o Mercado imobiliário , mas também a historia e as particularidades de cada local, sempre usando uma linguagem jovem e descontraída, totalmente diferente de todos os programas sobre imóveis do Brasil.
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https://www.youtube.com/watch?v=ZPg0Op5LiQU
O exílio do Padre Diogo Antonio Feijó em Victoria no anos de 1842.
O movimento de 1842, em S. Paulo, veio arrancar do retiro o regente desenganado de 1837. Tendo votado toda sua vida ao triumpho das liberdades publicas, que lhe pareciam ameaçadas pelos actos do poder, Feijó adherio à revolução, offerecendo em holocausto ao povo as glorias de sua vida politica. De Campinas, onde então se achava, se dirigio à Sorocaba para servir à causa da revolução, por elle esposada, e tomar sobre si a responsabilidade della.
Sendo ahi preso, foi, por ordem do governo, conduzido a Santos, mettido em um vapor de guerra, e deportado violentamente sem saber para onde, sendo afinal atirado nas praias da Victoria, no Espirito- Santo, em Julho de 1842.
Ahi soffreu as amarguras do exilio por seis mezes, até que em Dezembro lhe foi permittido voltar para o senado, onde o esperav4 o processo contra elle instaurado como cabeça de rebellião. Tendo de responder ao senado por seu proceder, expoz livremente seus sentimentos com esse civismo e franqueza, que lhe eram habituaes.
Desterro e morte
Estátua de Diogo Antônio Feijó, parte integrante do Monumento à Independência, no Ipiranga, São Paulo, Brasil.
O barão de Monte Alegre não pensava como o barão de Caxias, de modo que Feijó acabaria preso, de verdade, e levado para São Paulo,de lá para Santos, chegando ao Rio de Janeiro em 23 de julho de 1842. Tinha Vergueiro em sua companhia.
O governo determinou que os dois senadores seriam esterrados em Vitória, no Espírito Santo e para lá seguiram. De Vitória Feijó escreveu em 11 de agosto de 1842 carta ao padre Geraldo Leite Bastos, deportado para Lisboa, em que narra peripécias de seu desterro. O desterro durou cerca de cinco meses e Feijó por vezes se recolhia ao convento da Penha, dos franciscanos. Foram dadas ordens para que retornasse e ele reapareceu na tribuna do Senado em 12 de janeiro de 1843.
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https://www.youtube.com/watch?v=pvh9FLim-ro