EM GUARAPARI, NO ESPÍRITO SANTO, AS MAIORES RESERVAS DE TÓRIO DO MUNDO - SUA HISTÓRIA É UMA LUTA POLÍTICA COM LANCES CÔMICOS E DRAMÁTICOS.
Reportagem de DARWIN BRANDÃO.
A MONAZITA E ILMENITA DO BRASIL S.A. (MIBRA) É UMA DAS DONAS DA MONAZITA CAPIXABA. UM GRUPO PODEROSO.
GUARAPARI é uma cidadezinha praieira distante pouco mais de uma hora de Vitória, a capital do Espírito Santo. Um município pobre e uma cidade sem pretensões que vivem exclusivamente das rendas de sua estação de veraneio.
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https://www.youtube.com/watch?v=TbVDmAVysLA
Assalto ao Banco Hipotecário e Agrícola do Estado de Minas Gerais - 23/11/1931.
Roubo de 350 contos de réis.
Ao alto: Oliveiro José Vieira, o "Bagunça" e Ricardo Simões, occasião em que estavam sendo acareados pelas nossas auctoridades policiaes:
— A' esquerda: o predio do Banco Hypothecario e Agricola do Estado de Minas Geraes, onde se verificou o audacioso roubo.
A' direita: uma parte do Banco Hypothecario, vendo-se assignalado com um (x) a porta por onde entraram os membros da terrivel quadrilha, utilizando-se da chave fabricada por Ricardo Simões.
Desapareceu todo o dinheiro no total de 350 contos de réis
Como assim formados, ontem, de que os ladrões haviam assaltado o banco hipotecário e agrícola do Estado de Minas Gerais.
Para lá nos dirigimos sem perda de tempo, a fim de apurar o que de fato havia.
E todas as declarações foram facilitadas a nossa reportagem.
Destarte podemos adiantar e os amigos do alheio conseguiram roubar, primeiramente, as chaves do cofre e se achavam em poder do Senhor Vadir Nagem, funcionário do referido estabelecimento bancário, com o auxílio das quais puderam abri-lo sem ser de sentidos, levando todo o dinheiro aí existentes, no total de 350 contos.
O cofre que se achava fechado, foi arrombado pelas autoridades, com a devida permissão do gerente.
A hora em que lá estivemos o doutor Kosciusko Leão, com auxílio de comissários e investigadores, tomava todas as providências necessárias para elucidar o caso.
Por enquanto é o que podemos adiantar, dado o véu de mistério que eu encobre.
Prosseguem as diligências.
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https://www.youtube.com/watch?v=Q3K_x08ej6U
Afonso Cláudio de Freitas Rosa nasceu em Mangaraí, município de Santa
Leopoldina (ES), no dia 2 de agosto de 1859, filho de José Cláudio de Freitas Rosa e de Rosa Cláudio de Freitas Rosa. Assim como seu bisavô e avô, seu pai foi um proprietário
rural bastante conhecido em Santa Leopoldina, mas Afonso Cláudio não seguiu o caminho escolhido por seus ascendentes, que se dedicaram à fazenda de Mangaraí.
Iniciou os estudos no Ateneu Provincial, no Espírito Santo, e fez uma parte do curso secundário no Colégio das Neves, no Rio de Janeiro, então capital do Império, concluindoo, porém, no Ateneu Provincial. Em 1878 matriculou-se na Faculdade de Direito do Recife.
Pela maior proximidade com a terra natal, transferiu-se para a Faculdade de Direito de São Paulo, mas aí permaneceu apenas cerca de dois anos, regressando em seguida para a
Faculdade do Recife, pela qual se bacharelou em 1883. As ideias de Tobias Barreto e Sílvio Romero exerceram importante influência na sua formação. Fez conferências e escreveu em jornais sobre a causa abolicionista, e participou da fundação da Sociedade Libertadora
Domingos Martins em 1883.
Depois de formado, voltou ao Espírito Santo, casou-se com Maria Espíndola de Freitas Rosa e dedicou-se à advocacia De 1884 a 1887 foi procurador fiscal dos Feitos do Tesouro Provincial e em 1887 começou a lecionar geografia e história universal no Ateneu Provincial. Participou ativamente da campanha republicana, filiando-se ao Clube
Republicano de Cachoeiro de Itapemirim (ES), fundado em 1877, proferindo conferências e
escrevendo nos jornais O Cachoeirano, de Cachoeiro de Itapemirim, e A Tribuna, de Anchieta (ES).
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https://www.youtube.com/watch?v=Trq9IH1d2LE