#Python #Manim #cálculo Resolvemos o limite de uma raiz quártica, mas sem usar nenhuma identidade/tabela do além, apenas com argumentos simples. A animação foi feita com Python, através da biblioteca Manim. ?
Coxilha Nativista - 7ª Edição - 1987
"Barqueiro barqueiro barqueiro quem te vê quem te viu morando embaixo da ponte"
Letra / Música: José Hilário Retamozo / Elton Saldanha
*Ritmo: Chamamé
Conquistou os prêmios de Melhor Intérprete (João Almeida Neto) e 5° Lugar.
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Ao apear no passo
Não achei a barca
Nem rastro, nem marca
Não ficou nem traço.
Ao longe eu via
Contra o horizonte
Soberana a ponte
Que antes não havia.
E o barqueiro antigo
Manso irmão das águas
Sucumbiu às mágoas
De cruel castigo.
A ponte surgiu
Foi de lado a lado
Que ele desprezado
Se afastou do rio.
Ao sumir daqui
Lá se foi a barca
Não ficou nem marca
Junto ao rio Jacuí.
Barqueiro barqueiro barqueiro
Quem te vê, quem te viu
Morando embaixo da ponte
Que te roubou do rio.
Áudio retirado do canal Sonidos del Sur
Fonte informação: Blog Coxilha Nativista
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https://www.youtube.com/watch?v=LLEoKKHvf-M
Gaúcho - 2000
"Gastou espadas e potros peleou de adaga e garrucha"
Letra/Música: Jayme Caetano Braun/José Cláudio Machado
*Ritmo: Polca
Também gravada no álbum Acervo Gaúcho - 2013 e Recordando A Querência - 1983.
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Nos quatro cantos da terra gaúcha existe um centauro do pago
Rude, guapo e despachado na maneia dos afagos
Saidor e mui ginete sovador de corda e potros
Peleou com garras e lanças mas fez pátria nos encontros
No lombo do seu cavalo se espalhou por este chão
E cruzou sangue com sangue fez raça neste rincão
E o centauro será visto por mais que você ande
Cruzando lanças e raças na defesa do Rio Grande
Gastou espadas e potros peleou de adaga e garrucha
O que seria deste pago sem essa raça gaúcha
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https://www.youtube.com/watch?v=jsLR0ptdXMk
Califórnia da Canção Nativa - 25ª Edição - 1995
"Ah touro véio eu vim e um cupinudo assim Não vai pro mato se passar por mim"
Composição: Mauro Ferreira, Roberto Ferreira e Luiz Carlos Borges
*Ritmo: Milongão
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O touro berrou nos cerros e descambou rumo à grota,
Não houve grito de Volta! que levasse pro rodeio.
Aos poucos os companheiros foram perdendo pro touro,
Sobrou eu e os meus cachorros e o meu lobuno estreleiro.
Enquanto eu for peão campeiro e andar montado a cavalo,
Os homens mandam no gado e os touros levam costeio,
Semo dois, feio por feio, macho por macho, empatemo,
E eu tenho contra-veneno pra quem refuga rodeio.
Ah! touro véio, eu vim, e um cupinudo assim,
Não vai pro mato se passar por mim,
Eu não sou de me achicar e o que tem que ser será,
Quando a trança do meu laço for pro espaço e terminar.
Se Deus quiser trago o touro, se não quiser também trago,
Que o laço é deus no meu pago e os santos são os cachorros,
Se eu fiz esse milongão, eu fiz porque me garanto
E nunca dependi de santo pra cuidar da obrigação!
Eu quero é touro laçado no ladeirão desse cerro,
Pois, se tocar ir pro inferno cheguemo tudo emendado,
E se tocar de ir pro céu numa rodada de estouro,
Vão junto as aspas do touro na ponta do meu sovéu...
Ah! touro véio, eu vim, e um cupinudo assim,
Não vai pro mato se passar por mim,
Eu não sou de me achicar e o que tem que ser será,
Quando a trança do meu laço for pro espaço e terminar.
Arrojo meu lobunão, corto o rastro e mando a corda
E a vida que encontre a forma de clarear esta cerração.
Saio trancando o garrão, meu povo trás esse jeito,
Se faz o que é pra ser feito, depois se ajeita o tirão.
Ah! touro véio, eu vim, e um cupinudo assim,
Não vai pro mato se passar por mim,
Eu não sou de me achicar e o que tem que ser será,
Quando a trança do meu laço for pro espaço e terminar.
Contribuição letra e informação: Heinz Wirtzbiki
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https://www.youtube.com/watch?v=BP-1JXQXPv8
O Melhor de Jari Terres - 2003
"Me chega um cantar de galo, na pampa Por taura o pingo encilhado, de cacho quebrado pra torear a vida"
Letra / Múscia: Rogério Ávila / Márcio Rosado
*Ritmo: Chamamé
Também interpretada no CD Andapago CD 1 - 2010, O Melhor de Luiz Marenco Vol. 02 - 2014 e Alma de Estância e Querência - 1998. E por César Oliveira no CD Com a Alma Presa na Espora - 1996. E o CD O Melhor de Luiz Marenco Vol. 2 - 2014
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https://www.youtube.com/watch?v=KvVA1ywilNg
Cante Uma Canção em Vacaria - 10ª Edição - 2016
"Não venho de muito perto E pra bem longe é que vou Eu chego quando anoitece"
Letra / Música: Rogerio Villagran / Kiko Goulart
*Ritmo: Chacarera
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Não venho de muito perto
E pra bem longe é que vou
Eu chego quando anoitece
Quando amanhece não estou
Quem tem lado é boi de canga
E alpargata é quem não tem
Às vez eu tenho de sobra
E volta e meia eu ando sem
Pras manhãs de lida e Sol
Rodeio parado a grito
E pras tardes de garoa
Café preto e bolo frito
Folcoreando, folcloreando
Chacarereando pras moça
E tirando cósca de potro
Errei um pealo certeiro
Botei a culpa no laço
Depois d'uma noite bailando
Fazendo força no braço
Eu tenho um poncho de napa
E um par de bota de goma
Pra "domá" em dia de chuva
Porque potreiro não doma
Te trago minha saudade
Meu zóinho de coruja
E uma mala de garupa
Pesada de roupa suja
Quando eu morrer, façam farra
Não quero ninguém chorando
Pra que eu siga, tempo adentro
Folcloreando, flocloreando
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https://www.youtube.com/watch?v=sI_-Lt7NQ6w
A Volta do Missioneiro - 1996
"Sepé e Guacuray Mártires de um sonho vivo São o tutano nativo Desta gesta guarany"
Letra / Música: José João Sampaio da Silva / Noel Guarany
Ritmo: Guarânia
Músicos participantes:
João Máximo (Gaita, Gaita Ponto, Violão Base e Solo)
Jorge Guedes (Voz, Violão Base e Solo)
Ubiratan Costa (Baixo Acústico e Contrabaixo)
Noel Guarany (Voz)
Algacir Costa (Violão Base)
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Sepé e Guacuray
Mártires de um sonho vivo
São o tutano nativo
Desta gesta guarany
É o latente frenesi
de ideais americanos
nem mamelucos e insanos
nem bandeiras vicentinas
calaram as peregrinas
verdades dos ignacianos
?che caraí? canto minha terra
triste purajhei tuyá
aváñe?e muito mais lindo
que flor de ?m?burucuyá?
mel de terra e pampa índia
que adoça che ?m?baracá?
sou raiz grande de pátria
missioneiro e guarany
se nasci lá nos esteros
junto do rio cambahí
sinto artérias que pulsam
lá no velho taraguí
me faço prece na noite
quando desponta jacy
minha alma goloreia
qual ardente anahí
pois eu floresço por dentro
quando rezo a tupancy
reparto amor e silêncio
com lindas cunhataís
solidão, tererê bueno
pampa, pátria guayaki
e as vez gambeteio lindo
numa polka guarany
harpa índia, m?baracá
dolências de iviti
tapé de misiones Ñú
matizes de panambi
torcaza de trinar triste
que arrulha o paragua-î
Fonte Letra: https://musicatradicionalista.com.br/musica/7470/letra-aquarela-guarany.html
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https://www.youtube.com/watch?v=Fms2_KaUmcA
Vigília do Canto Gaúcho - XVII Edição - 2006
"Dois olhos perdidos Além das paisagens Que a várzea me trás O rio estendido Remansos"
*Ritmo: Milonga
Letra: Ezequiel da Rosa
Dois olhos perdidos
Além das paisagens
Que a várzea me trás
O rio estendido
Remansos murmuram
Palavras de paz
Costeando o Jacuí
Eu busco alento
Minha palavra sofrida
Meus olhos costeiros
São dois pescadores
Buscando guaritas
Pegadas na areia
Provocam a poesia
De um peito aberto
Me invade a alma
A luz das palavras
De um leito liberto
Na ponte eu sinto
Os versos chegando
Nas águas do rio
Meus olhos costeiros
São dois fugitivos
De um mundo vazio
Se vai, se vai, se vai
Nas águas do rio
O meu coração
Se vai, se vai, se vai
Deixando nas águas
A desilusão
Andejo das águas
Na alma do rio
Procuro a esperança
Me afaga a saudade
Aos poucos navego
Nas minhas lembranças
De longe eu vejo as casas
As ruas da minha cidade
Meus olhos costeiro bem sabem
Que lá se perdeu a igualdade
*A ponte à qual a música se refere é a ponte do Fandango (Cachoeira do Sul-RS)
*Cachoeira do Sul é conhecida como A Princesa do Rio Jacuí.
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https://www.youtube.com/watch?v=Uj8Q78JeAy0
Tertúlia Musical Nativista XIX Edição - 2010
"A singeleza de cevar um mate E alçar a perna pra espiar estrelas É a liturgia do ritual campeiro"
Letra: Marcelo D'avila
*Ritmo: Milonga
Grande Vencedora da Tertúlia
Nalgum fundo de campo da fronteira
Um índio bem montado mira ao longe
E a pampa inteira cabe nos seus olhos
Repletos de coxilhas e horizontes.
Há muito de querência neste homem,
Há séculos de história escrita em versos
E a herança da Campanha se reflete
Na simples amplitude de seus gestos.
A singeleza de cevar um mate
E alçar a perna pra espiar estrelas
É a liturgia do ritual campeiro
Quando o Rio Grande corre pelas veias.
Nalgum fundo de campo da fronteira
Com a proteção sagrada do chapéu
Um índio afina as cordas da guitarra
Olhando a pampa comungar com o céu.
Sou eu o homem que bombeia ao longe
Repleto de coxilhas e distâncias;
O campo é minha razão, é minha essência,
Porque eu sou eu e minhas circunstâncias.
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https://www.youtube.com/watch?v=edQhdymlEj8
Coplas del Canto - 1971
"Qué debo hacer, amor para que tú comprendas que mi amor ama tu juventud"
Letra e Música: Alfredo Zitarrosa
Gênero: Canção
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Qué debo hacer, amor para que tú
comprendas que mi amor ama tu juventud
que te está amando hoy más que mañana sin amor.
Qué debo hacer para que en tu jardín
cultives una flor extraña para mí
yo ya no puedo amar mejor a nadie, sólo así.
Qué debo hacer amor para creer que en tu pasión
no vive alguna otra mujer
que se parece un poco a la que evoco sin querer.
Amar, amor, no es sólo amarme a mí
-debieras conocer toda mi vida gris-
madero ardiendo ayer, quedan cenizas para ti.
Qué debo hacer, amor, sino morir,
para que amándome al fin dejes de sufrir,
cuidando tu cariño como un niño fui feliz.
Amor no vuelvas a querer así,
debes hacerte fuerte, yo debo partir;
tu corazón sin dueño en otro sueño ha de latir.
...
https://www.youtube.com/watch?v=h6hTfcj4EVg