#TBT da liberdade, que nunca deveria ter sido tomada de mim.
Há um ano atrás, finalmente fui autorizada a retirar a tornozeleira eletrônica que usava durante a prisão domiciliar que me foi imposta no injusto Inquérito 4828 (dos Atos Antidemocráticos).
Foram 386 dias de martírio sem até hoje saber o motivo, a fundamentação para eu ter ido parar neste Inquérito, ser presa e impedida de me comunicar com pessoas que eu nem conhecia.
Hoje, sigo vivendo à base de remédios para depressão, ansiedade e agressividade, além de estar fazendo tratamento do maxilar, que travou devido ao stress durante a prisão domiciliar em Brasília.
Além disso sou obrigada a me justificar para todos , inclusive da minha família. As pessoas parecem que não esquecem. Fiquei marcada e manchada na minha cidade.
Certo dia na rua uma pessoa me perguntou por que eu não gostava de negros. Eu indaguei-a da onde tinha tirado essa ideia, e ela respondeu-me que tinha me visto na televisão participando de um grupo de supremacistas brancos.
Infelizmente, para a maioria não adianta explicar porque as narrativas falaciosas da grande mídia ainda são imperiosas.
Outros dizem, se foi presa, não foi à toa. Bem feito!
Enfim, os danos morais são muitos e persistem e atrapalham a retomada da minha vida.
Não dá para decidir voltar a viver como eu sempre vivi, porque a sociedade e essa injustiça não permitem. Os danos físicos também não. Há mais de um ano não sei o que é comer um pão francês devido ao problema na ATM.
É por isso que sigo, tratando minha saúde e buscando reparação.
Já acionei o Ministério dos Direitos Humanos, e agora falta agir na Justiça, mas para isso precisarei de advogado.
Com Cristo eu conseguirei.
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