LBRY Block Explorer

LBRY Claims • presídio-municipal-noel-guarany

16cc0e48dd45d9e904c65aa719802dff80fd9b4e

Published By
Created On
11 May 2021 01:34:22 UTC
Transaction ID
Cost
Safe for Work
Free
Yes
Presídio Municipal - Noel Guarany
Alma, Garra E Melodia - 1980
"A um brete o presídio é igual Costeando tourada alçada Cada osco aspa virada"
Composição: Aureliano de Figueiredo Pinto
Músicos:
Noel Guarany (violão,falas e voz)
Curta a página: https://www.facebook.com/ocanaldoroos/
Conheça o blog do canal: https://ocanaldoroos.blogspot.com/
▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ஜ۩۞۩ஜ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬
A um brete, o presídio é igual,
Costeando tourada alçada...
Cada osco, aspa virada,
Com fala no "pajonal",
Na grade, aquele zum-zum...
Índio, branco, ruivo, e algum mais retinto,
Que, poliango, presos por simples fandango,
Culpado mesmo, nenhum...

Na sua lógica bronca, esta prisão já demora,
Porque há tantos lá por fora, bons tentos da mesma lonca...
Por que, metidos no ajojo, se os outros bebem o apojo
Da liberdade sem freio,
Aqui, em ronda e pastoreio, até entristece e dá nojo...

O que matou, peito a peito, nenhum remorso denigre
Foi peleando, como um tigre, se vendo daquele jeito,
E aquele ali, contrafeito, mulato, a barba caprina
No próprio olhar se condena,
Não ví que ele cumpre a pena pela degola da china!

E o quietarrão? Sempre calado!
Carão fechado de cumba, mais sério que catatumba
É o preso que menos fala, maneado nos pensamentos...
Lembra a madrugada fria, em que, na cama de tentos
Com quatro gritos por prosa,
Ao gauchão que o traça, e a dona que ele queria,
Matou com raiva gostosa...

E os três ladrões de cavalo, que estampas de gauchões!
Indo em curtos intervalos, do extremo sul às missões,
Floriando os pingos alheios, das tropilhas das estâncias,
Têm no peito, em corcoveios, as ganas de um coxilhão,
De ir esbanjando as ganâncias, comemorando as distâncias
Com tragos de um borrachão...

Mas este, ladrão de vaca, é mais humilde que os outros!
Com fama em lombo de potros, e mais cantor que baitaca,
Um dia, caiu no roubo...
Por proeza de moço bobo, pelo prazer da aventura,
Cada campereada rara, peleando com a lua clara,
Laçando com a noite escura...

Absolvido, este, agora que o promotor apelou,
Supõe que já colocou um pé do lado de fora...
E o seu planito compús :
Já se imagina, contente, suando, livre, ao sol quente,
Numa lavoura de arroz...

E este aqui?!
Olhos de cobra, papo de sapo,
Batendo com os trinta anos, se vendo, e mais uns meses de sobra
Campeão dos mais altos pontos...
De um rancor frio, e desalmado,
A um pai de família honrado,
Matou no mais, por dez contos!

O índio com cara de fome, com a bombacha no espinhaço
Com fama de bom no laço, e uns "diz ques" de lobisomem
Entrando os campos por mel, de noite, em desassossegos,
Co'a as pulgas nos pelegos, de ovelhas do coronel...

E o que fez "pango" em velório, de canha, como uma brasa,
E o outro, o mais grave assunto...
Feriu o dono da c
...
https://www.youtube.com/watch?v=RsJe2i8Xr1I
Author
Content Type
Unspecified
video/mp4
Language
Open in LBRY

More from the publisher

Controlling
VIDEO
BARRA
Controlling
VIDEO
BARCO
Controlling
VIDEO
O CAU
Controlling
VIDEO
NA BO
Controlling
VIDEO
ONDE
Controlling
VIDEO
ÚLTI
Controlling
VIDEO
QUAND
Controlling
VIDEO
CAMPE
Controlling
VIDEO
MI VI