No final de 2023, o jornalista Breno Altman, fundador do site Opera Mundi, tornou-se alvo da Polícia Federal (PF) após uma denúncia feita pela Confederação Israelita do Brasil (Conib). Altman, que é judeu, está sendo perseguido pela entidade devido às suas críticas ao Estado sionista de Israel e denúncias sobre o genocídio perpetrado pelas tropas israelenses contra os palestinos. Desde a escalada do conflito entre o grupo árabe-palestino Hamas e Israel, Altman mantém um discurso contundente repudiando as ações de Tel Aviv, que resultaram na morte de mais de 22 mil palestinos. Ele também critica o posicionamento da Conib, que passou a acusar o jornalista de racismo e antissemitismo. O que acontece com Breno está ocorrendo em menor escala com qualquer um que ouse criticar o sionismo nas redes. Muitas pessoas que defendem os palestinos, vítimas de uma tentativa de extermínio, são perseguidas, seja anonimamente com a suspensão de suas contas ou até mesmo figuras conhecidas em Hollywood sendo afastadas da indústria. Na tentativa de entender como a rede sionista se transformou nesse sistema que protege e defende um estado liderado por um genocida, o jornalista Paulo Cannabrava Filho entrevista a professora de economia, editora das redes Movimento Mulheres pela Paz e Aliança RECOs – Redes de Cooperação Comunitária Sem Fronteiras. Ela é autora do e-book "Commodities Ambientais em Missão de Paz" e "A Construção Coletiva de um Projeto de Vidas – Novo Modelo Econômico para a América Latina e o Caribe", a beduína palestino-brasileira Amyra El Khalili. Você pode acompanhar essa entrevista no programa "Dialogando com Paulo Cannabrava" nesta quinta-feira (11), às 17h, na TV Diálogos do Sul. – Apoie este projeto. ✨ Faça uma assinatura solidária -- Trilha sonora "Berimbau" composta por Sérgio Bartolo com exclusividade para a Diálogos do Sul. Sérgio Bartolo, é baixista do grupo Funk Como Le Gusta, produtor musical e diretor de Criação. -- Quer ser nosso apoiador? Acesse nossa campanha de financiamento coletivo no Catarse: www.catarse.me/dialogosdosu Ou faça um PIX CNPJ: 58.726.829/0001-56 -- Acesse o site da revista em www.dialogosdosul.com.br Facebook: / dialogosdosul Instagram: / dialogosdosul Twitter: / dialogosdosul ... https://www.youtube.com/watch?v=7QrqisPPTtM

A repercussão da fala do presidente Lula (PT) que comparou o genocídio dos palestinos na Faixa de Gaza com o Holocausto, gerou uma onda de ataques ao presidente e até uma tentativa de Impeachment da oposição que é mais simbólica, porque Lula tem apoio tanto de parlamentares, como popular para barrar as tentativas. O sionismo é uma ideologia genocida, colonialista, supremacista e que impõe um apartheid sobre os palestinos. Suas estratégias são tão brutais quanto as práticas nazistas e seguem rigorosamente as doutrinas das ideologias supremacistas que o mundo conhece e repudia. Lula, neste sentido, ao compreender a gravidade da tragédia que assola Gaza hoje, estabelece uma conexão com o trágico acontecimento do Holocausto. Segundo dados divulgados pela FEPAL Em 135 dias de genocídio (18/02/2024) na Palestina tivemos: – Mortos: 29.398 e 8 mil corpos desaparecidos sob escombros. Total: 37.398 palestinos assassinados. Isso representa 1,68% da população de Gaza. Nessa escala de extermínio, em 6 anos, duração da Segunda Guerra Mundial, seriam: – 2,3 bilhões de mortos no mundo. – 214 milhões de mortos na Europa, 3 vezes mais que na Segunda Guerra Mundial. Falando apenas de crianças, “israel” mata, proporcionalmente, no mínimo 236 vezes mais crianças que a Segunda Guerra Mundial. Se os números por si só não são suficientes, basta recorrer à memória dos horrores testemunhados em Gaza. "Israel" está envolvido em uma matança em massa de proporções industriais. Uma população desamparada, miserável e composta por 73% de refugiados da Nakba entre 1947 e 1951. Objetivamente, não há paralelo histórico para tal atrocidade. A comparação feita por Lula é clara para qualquer pessoa que mantenha um mínimo de integridade intelectual. O genocídio palestino é, objetivamente, tão grave quanto ou até pior do que o Holocausto euro-judaico. Para entender melhor a importância do posicionamento de Lula, e a viabilidade do próximo passo que seria cortar relações com Israel, o jornalista Paulo Cannabrava Filho conversa com o Presidente da FEPAL- Federação Árabe Palestina do Brasil, Ualid Rabah. Você acompanha essa conversa no “Dialogando com Paulo Cannabrava” nesta terça-feira (27), às 17h, na TV Diálogos do Sul. -- Apoie este projeto. ✨ Faça uma assinatura solidária -- Trilha sonora "Berimbau" composta por Sérgio Bartolo com exclusividade para a Diálogos do Sul. Sérgio Bartolo, é baixista do grupo Funk Como Le Gusta, produtor musical e diretor de Criação. -- Quer ser nosso apoiador? Acesse nossa campanha de financiamento coletivo no Catarse: www.catarse.me/dialogosdosul Ou faça um PIX CNPJ: 58.726.829/0001-56 -- Acesse o site da revista em www.dialogosdosul.com.br Facebook: / dialogosdosul Instagram: / dialogosdosul Twitter: / dialogosdosul ... https://www.youtube.com/watch?v=BxiUUAM3-aE