Califórnia Da Canção Nativa - 29ª Edição - 1999
"Uma milonga fronteira Nasce dentro da alma Então o loco se acalma"
Ritmo: Milonga
Conquistou o prêmio de Melhor Conjunto Instrumental e Negrinho Martins conquistou o prêmio de Melhor Instrumentista (Baixo),
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Uma milonga fronteira
Nasce dentro da alma
Então o loco se acalma
Se abanca pra escuta
Milonga é sentimento
É mais profundo lamento
Se destapa a bordonear
Uma milonga fronteira
Feita assim sovando basto
Esfrega o bucal pasto
Até pela o potreiro
Não é qualquer um que canta
Tem que te fé na garganta
É por certo ser fronteiro
Essa milonga fronteira
Dentro paz ginetiadas
De contra ser rendada
Q vai batendo o cincerro
Milonga dedo da gena
Com cantar de nazarena
E um trotão de cruzar cerro
Quando se a chega lembranças
Na sombra de uma ramada
A índia da trança atada
Por certo Adoça suas rimas
A milonguita da fronteira
Que canta égua caborteira
E o olhos lindos da china
Uma milonga fronteira
Nasce dentro da alma
E até um loco se acalma
Se abanca pra escuta
Milonga é sentimento
É mais profundo lamento
Se destapa a bordonear
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https://www.youtube.com/watch?v=1fZMPw1zx4c
Missões, Guitarra E Herança - 1982
"Me chego pro posto do campo do fundo Mulher e surungo me adoçam de gosto A entrada é dez pila, rodeio a guaiaca"
Letra / Música: Apparicio Silva Rillo / Pedro Ortaça
*Ritmo: Vaneira
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Me chego pro posto do campo do fundo
Mulher e surungo me adoçam de gosto
A entrada é dez pila, rodeio a guaiaca
E o cabo da faca na luz, se perfila
A entrada é dez pila, rodeio a guaiaca
E o cabo da faca, na luz se perfila.
Em baile de cobra, não vou sem porrete
Quem baila em piquete, seus olhos desdobra
Boteja rolhada, deixei na macega
E a canha me alegra na quarta bicada
Boteja rolhada, deixei na macega
E a canha me alegra na quarta bicada.
Viola e cordeona na luz do candeeiro
E os zóio' matreiro dumas querendona'
Não tenho sossego num baile macota
Taqueio co'as cota e balanço o pelego
Não tenho sossego num baile macota
Taqueio co'as bota e balanço o pelego.
Com alguma pinguancha, me agarro em cambicho
Me encurto e me espicho na volta da cancha
No chão da bailanta, eu cravo a coqueiro
E neste terreiro, outro galo não canta
No chão da bailanta, eu cravo a coqueiro
E neste terreiro, outro galo não canta.
Eu danço e balanço na volta da faca
Se um touro me ataca, termina boi manso
Me vou às macega' pra o último gole
E o ronco do fole, num bufo se entrega
Me vou às macega' pro último gole
E o ronco do fole, num bufo se entrega.
A noite tá morta e enquanto me vou
A moça ficou me bombeando da porta
Lindaça e feliz, parece um retrato
Seu cheiro de extrato me adoça o nariz
Lindaça e feliz, parece um retrato
Seu cheiro de extrato me adoça o nariz
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https://www.youtube.com/watch?v=4dDHK0pJZ8s
Resolverei neste vídeo o limite envolvendo uma raiz cúbica, outra quáritca e outra quadrada, todas por um mesmo método, ou seja, mostrarei também uma outra forma de resolver uma raiz quadrada sem utilizar o "multiplicar pelo conjugado"
Trilha sonora:
Programas utilizados: Python (MANIM) e Shotcut.
Livros usados: Guidorizzi, Um Curso de Cálculo Vol. 1.
→Sou Matheus Roos, mestrando em Física pela UFSM.
Gildo de Freitas e Zezinho e Julieta - 1970
"O linda carioquinha fique no Rio de Janeiro Adeus adeus moreninha eu voltarei bem ligeiro"
Composição: Gildo De Freitas e Zezinho
*Ritmo: Chote
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Eu peguei um dia a sanfona e me apartei do rebanho
Eu deixei minha própria zona e fui cantar em pagos estranhos
E lá em Santa Catarina foi onde eu cantei primeiro
Paraná fiz a rotina, São Paulo, Rio de Janeiro
E lá no Rio de Janeiro foi mais tristonho pra mim
Pra bem de eu voltar solteiro tive que cantar assim
O linda carioquinha fique no Rio de Janeiro
Adeus, adeus moreninha eu voltarei bem ligeiro
Em São Paulo a mesma cousa dei prova de repentista
Mas arranjei uma esposa no território paulista
Umas paulista tão bela se agradaram de mim
Quando eu me despedi delas ficaram cantado assim
Gauchinho, gauchinho nem que eu corra algum perigo
Eu quero ir gauchinho pra o Rio Grande contigo
E assim saudando a todos me despedi da menina
E voltei pro o meu Rio Grande
Pra os braços da minha china
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https://www.youtube.com/watch?v=wqkkzeqAsQc
O Melhor de Jari Terres - 2003
"Me chega um cantar de galo, na pampa Por taura o pingo encilhado, de cacho quebrado pra torear a vida"
Letra / Múscia: Rogério Ávila / Márcio Rosado
*Ritmo: Chamamé
Também interpretada no CD Andapago CD 1 - 2010, O Melhor de Luiz Marenco Vol. 02 - 2014 e Alma de Estância e Querência - 1998. E por César Oliveira no CD Com a Alma Presa na Espora - 1996. E o CD O Melhor de Luiz Marenco Vol. 2 - 2014
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https://www.youtube.com/watch?v=KvVA1ywilNg
Ao Vivo - CD 1 - 2002
"Prás bandas do poente, ergueu-se uma barra Calou-se a cigarra, assim de repente E um som diferente"
Letra / Música: Jayme Caetano Braun / Leonel Gomez
Ritmo: Chamamé
Também interpretada no Reponte da Canção Crioula - 8ª Edição - 1992. E no CD Meu Rastro 1 - 2012, Filosofia de Andejo - 1993. Também por Leonel Gomez no CD Pago Lendário - 2015
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Prás bandas do poente, ergueu-se uma barra
Calou-se a cigarra, assim de repente
E um som diferente, ponteou de guitarra
Lá longe bem longe, faísca e troveja
Silêncio de igreja, com ecos de bronze
Nas preces do monge, no amém do assim seja
(Tropeando a lonjura, o tempo que berra
Farejo mais serra que o vento procura
E a chuva madura traz cheiro de terra
E a chuva madura traz cheiro de terra
O tempo desaba, o mundo se adoça
Na água que empoça, mais mansa ou mais braba
A seca se acaba, e tudo remoça
A seca se acaba, e tudo remoça)
Nas almas sedentas, não é diferente
As barras do poente, que se erguem violentas
Depois das tormentas, acalmam a gente
Se as safras perdidas, tivessem gargantas
Podiam ser santas, da searas da vida
São tão parecidas, as almas e as plantas
A seca se acaba, e tudo remoça
A seca se acaba, e tudo remoça
*Contribuição de: Rudinei dos Santos, um catarinense de Araranguá, apaixonado pela música nativista do Rio Grande do Sul.
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https://www.youtube.com/watch?v=IOpId7WQEaQ
A Volta do Missioneiro - 1988
Letra e Música: Noel Guarany
Ritmo: Chamarra
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Hoje é domingo e encilhei meu estradeiro
Já botei água-de-cheiro, não me falta quase nada
Saio ao tranquito no meu trajinho sem luxo
Pois assim faz um gaúcho que vai ver sua namorada
Trabalhei o mês inteiro, encilhei muito aporreado
Consertei todo o alambrado, lá na invernada do fundo
Sentia fundo a sinfonia dos bichos
Para aumentar o cambicho, com a flor mais linda do mundo
Queria tanto dar um presente pra prenda
Ponta de gado, fazenda, e um montão de coisas mais
Dizer palavras, que sei e penso em segredo
E que só em pensar tenho medo por isso não sou capaz
Eu até tive pensando em construir um ranchinho
Nem que seja pequeninho, já vivi muito em galpão
Se ela quisesse, que coisa linda seria
À Deus agradeceria, o meu destino de peão
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https://www.youtube.com/watch?v=bsZtHVPZQXA
Del Amor Herido - 1967
"Yo conozco un paisano y un arbolito que parecen hermanos por lo igualitos los dos miran"
Letra e Música: Carlos Bonavita
Ritmo: Huella
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Yo conozco un paisano y un arbolito
que parecen hermanos por lo igualitos:
los dos miran al frente, igual camino,
los dos saben que tienen igual destino.
Larailairailala, larailaraila,
los dos miran al frente, igual camino.
Encimados al cerro y al horizonte,
uno mira pa'l pueblo y el otro al monte,
y hasta en cosa 'e trabajo se les merecen:
éste agarra el arado y aquél florece.
Larailairailala, larailaraila,
y hasta en cosa 'e trabajo se les merecen.
Los dos tuvieron nido, los dos quedaron
solos con sus espinas, los dos callaron.
Si serían compañeros estos dos criollos,
que uno fue al trafoguero y el otro al hoyo.
Larailairailala, larailaraila,
si serían compañeros estos dos criollos.
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https://www.youtube.com/watch?v=2V7cOp9D6yY