Coxilha Nativista - 4ª Edição - 1984 "Vento, que leva tristeza Que traz a saudade Pra o meu coração Vento que agita o cabelo" Que ama o peão" Composição: Carlos Alberto Clotz e João Pereira *Ritmo: Valsa Conquistou o prêmio de Melhor Conjunto Vocal Curta a página: https://www.facebook.com/ocanaldoroos/ ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ஜ۩۞۩ஜ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ Vento que vem galopando, Minuano cantando Canções ancestrais. Vento gaúcho haragano, Não tem idade e nem ano Pra chegar, Vento que vive espalhando, Ao mundo mostrando Pregões musicais. Vento que vem da campanha, Parece até que se banha Ao luar Vento, que leva tristeza, Que traz a saudade, Pra o meu coração. Vento, que agita o cabelo, Da china morena, Que ama o peão. Vem, levar minhas penas, Que nem as cantilenas Conseguiram queimar. Áudio retirado do canal Sonidos del Sur *Informação a ser confirmada ... https://www.youtube.com/watch?v=gA4aq8xBtFM

Poemas Gaúchos - 1983 "O pai La Invernada Hornero Mãe Preciosa Cinco Salsos Criou-se sem mais percalços" Composição / Amadrinhador: Jayme Caetano Braun / Glênio Fagundes Gênero: Payada Curta a página: https://www.facebook.com/ocanaldoroos/ Conheça o blog do canal: https://ocanaldoroos.blogspot.com/ ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ஜ۩۞۩ஜ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ O pai, La Invernada Hornero. Mãe? Preciosa Cinco Salsos. Criou-se sem mais percalços Ali no pago fronteiro, Onde o gaúcho campeiro Aprende a lidar solito, Olhando o pampa infinito De azul e verde profundo, Porteira aberta de mundo Que chamaram Dom Pedrito. Hoje rezo esta oração De gaúcho missioneiro A esse velho companheiro De pátria e de tradição, Ao cavalo, meu irmão, Das lides continentinas, Fogo aceso nas retinas E tufão nos atropelos, Legenda feita de pelos, Bandeira feita de clinas. A história da humanidade Nas planuras e penhascos, Foi escrita pelos cascos Desse padrão de igualdade. Fogo, luz da liberdade, Brasão de cavalaria, E na América bravia Com ibéricos teatinos, Índios, negros e beduínos, Um eco de Andaluzia. Símbolo de guerra e paz, Símbolo de paz e guerra, A lida eterna da terra É o flete amigo que faz. Peão, patrão e capataz, Não há senhor nem vassalos, Nem quem possa separá-los (Porque a terra tem memória), Nem ninguém que escreva a história Do Rio Grande sem cavalo. O domador que arrocina Simboliza o Vilson Souza, Alguém que entende da “cosa” Desses parceiros de clina. Manhas que a vivência ensina No lançante ou no repecho, Lava o lombo com bochecho E faz com que dance um tango, O pala em lugar do mango E um fio de seda no queixo... Gostar de cavalo é bom, É o meu código de fé, Itay Tupãbaé, De Oswaldo Dornelles Pons, Chego até a escutar os sons Do rosilho alma de touro, Num último desaforo Acima do mundo incréu, No parapeito do céu Mastigando um freio de ouro! Contribuição letra: Heinz Wirtzbiki ... https://www.youtube.com/watch?v=OlqkKzB3Z_M

Coxilha Nativista - 2ª Edição - 1982 "Morreu peão Constâncio vão silenciando as corujas das terras de Caçapava tem patrão" Letra / Música: Dilan Camargo / José Camargo *Ritmo: Milonga Conquistou o prêmio de Melhor Intérprete (Adilson Moura) Curta a página: https://www.facebook.com/ocanaldoroos/ Morreu peão Constâncio Vão silenciando as corujas Nas terras de Catuçaba Tem patrão com as mãos sujas Nas terras de Catuçaba Tem patrão com as mãos sujas Ainda ouço os estalos Ossos de gente quebrando Chicote e riscar de talhos Não é animal apanhando Esporas e facões quentes Buçal da morte nos dentes Perdeu a vida vingança Por reclamar seus direitos Terra, pampas e esperança Mas peão só presta a cangalho Ou se não cansa no jeitos De se matar no trabalho Vagueiam mulher e filho Sem enxadas e sem casa Constâncio morto é semeado Vem dormir em cova rasa Que um dia sempre nasce Como fogo vem da brasa ... https://www.youtube.com/watch?v=0ygtsyqDSXU

Coplas del Canto - 1971 "Ahijuna llevó clavada la espina del coronillo sobre el rastro de las velas me va buscando" Composição: Popular Argentina Ritmo: Baguala Curta a página: https://www.facebook.com/ocanaldoroos/ Ahijuna llevó clavada la espina del coronillo, sobre el rastro de las velas me va buscando el codillo. Yo soy el poste esquinero con que alambraba mi tata, hondo quebracho motudo, palo de negra mulata. Qué cosa será la muerte, que llega tan despacito, al más macho me lo duebla y lo deja dormidito. Cuando el toro es orejano lo embramo en un guayaví, como la coyunda aguante, bramando se ha de morir. Toro blanco y toro negro, vacas de varios colores; no me matís con tus cuernos, matame con tus amores. Río abajo y río arriba, por el agua más corriente, a vivir con los pescados hasta que venga la muerte. ... https://www.youtube.com/watch?v=wS8MnT-nd-Y