O julgamento realizado pelo Instituto Presidente Goulart marcou um marco histórico ao desmoralizar por completo a alegação de uma suposta ameaça comunista no Brasil que justificasse o golpe de 1964. No caso emblemático, um requerimento coletivo de anistia foi julgado pela primeira vez por uma turma, revelando uma perspectiva contundente sobre os eventos da época. Em 3 de abril de 1964, o estado brasileiro, fundamentando-se unicamente na nacionalidade da delegação diplomática chinesa presente no país, deteve, torturou e desacreditou os nove integrantes desse grupo, em um processo que permaneceu suspenso até os dias de hoje. Este episódio pode ser considerado um dos maiores erros judiciais da história brasileira. No entanto, o reconhecimento da injustiça desse ato representa uma vitória para a democracia, evidenciando a importância de viver em um estado que valoriza os princípios democráticos e o respeito aos direitos humanos. Para falar mais sobre esse julgamento e desmitificar a ideia de que havia uma ameaça de revolução comunista no Brasil de 1964, o jornalista Paulo Cannabrava Filho conversa com o advogado Victor Neiva que representou o Instituto Presidente Goulart no primeiro julgamento por turma de requerimento coletivo de anistia, contra a hipótese de ameaça comunista no Brasil. Você acompanha essa conversa no “Dialogando com Paulo Cannabrava”, nesta terça-feira (9), às 17h, na TV diálogos do Sul. ... https://www.youtube.com/watch?v=b2kB8TjP3lk

A história da humanidade é marcada por um ciclo incessante de autodestruição, alimentado pelas guerras que ela mesma cria. Um exemplo emblemático são as Cruzadas, onde a ganância e a desigualdade motivaram conflitos sangrentos e devastadores. A busca desenfreada por poder e riqueza levou a inúmeras batalhas, resultando em destruição em larga escala e sofrimento humano indescritível. É alarmante perceber que, ao longo dos séculos, a narrativa de que a busca individual pela prosperidade contribui para o bem comum tem sido amplamente aceita. No entanto, essa ideia falaciosa apenas serve para perpetuar a desigualdade e a exploração, levando a um ciclo de conflito contínuo. A ganância desenfreada de alguns poucos privilegiados apenas amplia as divisões sociais e econômicas, alimentando o caos e a destruição. Além disso, a noção das "externalidades" - onde as consequências negativas das ações individuais são negligenciadas - tem sido usada para justificar práticas prejudiciais ao meio ambiente e à sociedade. Essa mentalidade apenas nos empurra mais para a beira do abismo, sem considerar as consequências a longo prazo de nossas ações. Diante dessa realidade sombria, é compreensível sentir um profundo desamparo. A inação diante da iminente catástrofe ambiental e social que se aproxima parece ser a norma, enquanto a humanidade continua a ignorar os sinais de alerta e a repetir os erros do passado. É urgente uma mudança de paradigma, onde o bem-estar coletivo e a preservação do planeta sejam prioridades absolutas, antes que seja tarde demais. Para ajudar a refletir sobre tudo isso, o jo0rnalista Paulo Cannabrava Filho conversa, com um parceiro da Diálogos do Sul, ele que é economista mas também fala de política e escreveu uma reflexão em inglês para revista Meer, que foi traduzida e publicamos aqui na Diálogos do sul, intitulada How do we feel in this global mess? “Como nos sentimos nesta bagunça global?”. O professor Ladislau Downbor. Você acompanha esse bate-papo no “Dialogando com Paulo Cannabrava” desta terça-feira (5), excepcionalmente às 16h, na TV Diálogos do Sul. ... https://www.youtube.com/watch?v=4AswNFozSHk